UE quer Grécia no euro, mas país tem de cumprir compromissos
"Esperamos que novo Governo grego faça essa escolha", disse Rompuy.
Ele afirmou que é união econômica deve se encaminhar para novo estágio.
Após o jantar informal realizado nesta quarta-feira (23), que tinha na pauta a agenda de crescimento da União Europeia, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, afirmou que a UE quer a permanência da Grécia na União Europeia contanto que o país cumpra seus compromissos. "Queremos que a Grécia permaneça na zona do euro com o respeito aos compromissos assumidos, e estamos cientes dos esforços já feitos pelos cidadãos gregos", disse Rompuy em coletiva de imprensa. "Esperamos que após as eleições, o novo Governo grego faça essa escolha".
Rompuy disse que é o momento de levar a união monetária a um novo estágio, de união econômica, e afirmou que a discussão sobre crescimento não é oposta à da austeridade. "Essa é uma falsa discussão."
No discurso, foi dito que a zona do euro tem mostrado "solidariedade considerável", já tendo desembolsado em conjunto com o FMI cerca de 150 bilhões de euros em apoio à Grécia desde 2010. "Vamos garantir que fundos estruturais europeus e os instrumentos sejam mobilizados para trazer a Grécia em um caminho para o crescimento e de criação de emprego", disse Rompuy.
Rompuy disse ainda, no discurso que resumiu as discussões, que austeridade e crescimento não são opostos. "São duas faces da mesma moeda. Sem finanças públicas sãs não há crescimento sustentável; mas sem crescimento sustentável, as medidas para reduzir os níveis de dívida serão em vão."
Ficou acordado, segundo ele, que as políticas da UE devem ser focadas em crescimento e um dos pontos é como usar os negócios internacionais para promover essa expansão. Outra frente de planos será a melhoria do acesso ao crédito para pequenas e médias empresas.
No encontro também teria havido uma discussão aprofundada de que a defesa da sua estabilidade financeira da região depende de que a união econômica seja fortalecida para se tornar compatível com a união monetária. Rompuy disse que em junho deve haver a divulgação de planos nesse sentido. "Membros expressaram opiniões diferentes sobre questões como eurobonds, supervisão bancária mais integrada e um seguro comum de depósitos."
saiba mais
"Vamos estar aqui para a Grécia enquanto a Grécia estiver aqui para seus compromissos", reforçou o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso. "Vamos esperar pelo povo grego, queremos mandar essa mensagem clara à Grécia."Rompuy disse que é o momento de levar a união monetária a um novo estágio, de união econômica, e afirmou que a discussão sobre crescimento não é oposta à da austeridade. "Essa é uma falsa discussão."
No discurso, foi dito que a zona do euro tem mostrado "solidariedade considerável", já tendo desembolsado em conjunto com o FMI cerca de 150 bilhões de euros em apoio à Grécia desde 2010. "Vamos garantir que fundos estruturais europeus e os instrumentos sejam mobilizados para trazer a Grécia em um caminho para o crescimento e de criação de emprego", disse Rompuy.
Rompuy e Barroso em coletiva de imprensa no fim do jantar informal sobre crescimento da zona do euro. (Foto: Jean-Christophe Verhaegen/AFP)
AusteridadeRompuy disse ainda, no discurso que resumiu as discussões, que austeridade e crescimento não são opostos. "São duas faces da mesma moeda. Sem finanças públicas sãs não há crescimento sustentável; mas sem crescimento sustentável, as medidas para reduzir os níveis de dívida serão em vão."
Ficou acordado, segundo ele, que as políticas da UE devem ser focadas em crescimento e um dos pontos é como usar os negócios internacionais para promover essa expansão. Outra frente de planos será a melhoria do acesso ao crédito para pequenas e médias empresas.
No encontro também teria havido uma discussão aprofundada de que a defesa da sua estabilidade financeira da região depende de que a união econômica seja fortalecida para se tornar compatível com a união monetária. Rompuy disse que em junho deve haver a divulgação de planos nesse sentido. "Membros expressaram opiniões diferentes sobre questões como eurobonds, supervisão bancária mais integrada e um seguro comum de depósitos."
Comentários
Postar um comentário