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China se opõe à intervenção militar estrangeira na Síria

Rússia disse que vetará qualquer iniciativa do tipo no Conselho de Segurança

Sírios enterram vítimas do massacre de Hula, que motivou uma pressão internacional mais intensa no conflito Sírios enterram vítimas do massacre de Hula, que motivou uma pressão internacional mais intensa no conflito (Reuters)
A China expressou nesta quarta-feira sua oposição à intervenção militar estrangeira na Síria para resolver o conflito e instou a comunidade internacional a seguir apoiando o trabalho de mediação do enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan. A declaração chinesa acontece logo após o vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia, Gennady Gatilov, advertir que seu país vetará qualquer iniciativa de intervenção internacional na Síria no Conselho de Segurança das Nações Unidas.


Entenda o caso


  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram mais de 9.400 pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.
"A China se opõe a uma intervenção militar na Síria e a uma mudança de regime pela força", disse o porta-voz chinês do Ministério de Relações Exteriores, Liu Weimin, em entrevista coletiva.
A escalada de tensão na Síria, após o massacre na cidade de Hula, fez com que países ocidentais como a França não descartassem uma intervenção militar na Síria para pôr fim à repressão do regime de Bashar Assad, desde que estivesse coordenada pelo Conselho de Segurança da ONU.
A vontade de agir com mais intensidade no conflito sírio começou com iniciativa do novo presidente francês, François Hollande, de expulsar diplomatas do regime de Assad do país, medida que foi seguida por várias outras potências mundiais. As expulsões também foram motivadas pelo massacre de Hula, que deixou ao menos 108 mortos na última sexta-feira. Questionado sobre possíveis expulsões de diplomatas sírios na China, o porta-voz se recusou a confirmar ou rejeitar diretamente se o regime comunista seguirá esta linha de atuação.
Aliada próxima da Síria, a Rússia barrou, junto com a China, todas as resoluções contra Assad propostas até agora no Conselho de Segurança. Na última semana, os Estados Unidos têm tentado convencer o governo de Vladimir Putin a aceitar para um plano de transição na Síria similar ao posto em prática no Iêmen, onde o presidente Ali Abdullah Saleh aceitou renunciar e ceder o poder a seu vice-presidente, Abdo Rabbo Mansour Hadi. O objetivo seria conseguir uma solução que satisfaça à oposição síria sem eliminar completamente o governo de Assad

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