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Recessão britânica se aprofunda com temores sobre zona do euro

A Grã-Bretanha enfrenta sua segunda recessão desde a crise financeira de 2008

Fachada da loja de departamentos Marks & Spencer em Glasgow, na Grã-Bretanha
Fachada da loja de departamentos Marks & Spencer, na Grã-Bretanha (Jeff J. Mitchell/Getty Images)
A economia da Grã-Bretanha registrou contração maior que a prevista no primeiro trimestre de 2012, de acordo com a segunda estimativa do Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) que confirma a recessão técnica.
O Produto Interno Bruto (PIB) britânico caiu 0,3% entre janeiro e março, contra 0,2% anunciado mês passado, depois de ter sofrido um primeiro retrocesso de 0,3% no último trimestre de 2011 – a recessão é definida tecnicamente como dois trimestres consecutivos de contração da economia.
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A recessão da Grã-Bretanha se aprofundou ainda mais do que inicialmente esperado no primeiro trimestre de 2012 devido a um recuo na produção do setor de construção, elevando a probabilidade de que o Banco da Inglaterra (o banco central do Reino Unido) decida injetar mais estímulo para proteger a economia da crise da dívida da zona do euro.
A Grã-Bretanha enfrenta sua segunda recessão desde a crise financeira de 2008, e as perspectivas de uma recuperação são sombrias uma vez que líderes da zona do euro, maior parceiro comercial do Reino Unido, ainda estão longe de resolver seus problemas com a dívida.
O Comitê de Política Monetária do BC tem indicado que está pronto para injetar mais dinheiro na economia, depois de dar uma pausa em seu programa de quantitative easing (compra de ativos) de 325 bilhões de libras neste mês, em meio a preocupações crescentes sobre uma quebra da união monetária.
"A economia não está se recuperando apropriadamente e com a incerteza sobre a Europa pairando no cenário, nossa suspeita é de que o Comitê irá sancionar mais quantitative easing em algum momento deste ano", disse o economista do Investec Philip Shaw.

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