Governo estuda medidas para a reestruturação de dívidas, diz Mantega
Segundo o ministro da Fazenda, desaceleração da economia foi a causa do aumento dos calotes
BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reconheceu o aumento dos calotes entre 2011 e o início deste ano e afirmou que o governo estuda medidas para facilitar a renegociação das dívidas. "Temos mecanismos para reestruturar a inadimplência e estamos pensando em medidas que permitam isso", afirmou ele.
Segundo o ministro, a desaceleração da economia no ano passado foi a causa principal do aumento dos calotes. Para o ministro, os bancos privados adotaram uma postura pró-cíclica nesse cenário, com uma reação à inadimplência por meio da restrição de crédito e aumento das taxas cobradas, o que acabou gerando mais calotes."Pode ter havido alguns problemas localizados em algum setor, mas no geral essa é a regra que ocorre. Também tivemos o aumento do custo financeiro, pois tínhamos problema de inflação que precisava ser combatido", acrescentou.
Mantega diz ainda que a reação do setor privado é natural e foi semelhante à adotada em 2008 e 2009. "O ciclo está desacelerando e você toma medidas que desaceleram ainda mais", avaliou.
Em contrapartida, Mantega citou o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, que têm elevado o crédito e reduzido juros. "A inadimplência nessas instituições caiu, então nós temos como reduzir os calotes com nova liberação de empréstimos e redução do custo financeiro", afirmou.
Ele ressaltou, porém, que o chamado do governo para que os bancos concedam mais financiamentos está sendo feito dentro dos parâmetros de responsabilidade. "Não queremos que ninguém faça loucura concedendo credito para quem não pode", frisou.
Ele voltou a negar a existência dos chamados "ativos podres" no BB e na Caixa. "Os bancos públicos são os que têm a menor inadimplência, então isso não existe", concluiu
Segundo o ministro, a desaceleração da economia no ano passado foi a causa principal do aumento dos calotes. Para o ministro, os bancos privados adotaram uma postura pró-cíclica nesse cenário, com uma reação à inadimplência por meio da restrição de crédito e aumento das taxas cobradas, o que acabou gerando mais calotes."Pode ter havido alguns problemas localizados em algum setor, mas no geral essa é a regra que ocorre. Também tivemos o aumento do custo financeiro, pois tínhamos problema de inflação que precisava ser combatido", acrescentou.
Mantega diz ainda que a reação do setor privado é natural e foi semelhante à adotada em 2008 e 2009. "O ciclo está desacelerando e você toma medidas que desaceleram ainda mais", avaliou.
Em contrapartida, Mantega citou o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, que têm elevado o crédito e reduzido juros. "A inadimplência nessas instituições caiu, então nós temos como reduzir os calotes com nova liberação de empréstimos e redução do custo financeiro", afirmou.
Ele ressaltou, porém, que o chamado do governo para que os bancos concedam mais financiamentos está sendo feito dentro dos parâmetros de responsabilidade. "Não queremos que ninguém faça loucura concedendo credito para quem não pode", frisou.
Ele voltou a negar a existência dos chamados "ativos podres" no BB e na Caixa. "Os bancos públicos são os que têm a menor inadimplência, então isso não existe", concluiu
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