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Obama abre reunião do G8 defendendo políticas de crescimento

Crise da dívida europeia será tema central das reunião do grupo de países.
Escolha deverá ser feita entre políticas de austeridade ou de crescimento.


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, abriu a reunião dos líderes do G8 em Camp David, para a cúpula consagrada à crise da dívida na zona do euro, tema que dominará o encontro que termina neste sábado (19). O encontro reúne os líderes de União Europeia, Grã-Bretanha, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Rússia.
Neste sábado, os dirigentes do G8 se reunirão em cinco sessões de trabalho para debater questões de segurança alimentar, mas, sobretudo, a crise da dívida na Europa e escolha que deve ser feita entre políticas de austeridade ou de crescimento.
Depois de ser recebido pela primeira vez na Casa Branca desde que assumiu o mandato na terça-feira, o presidente francês François Hollande afirmou que o colega americano tem uma "convergência" de pontos de vista com a França, a favor do crescimento.
Representantes do G8 em reunião neste sábado (19) (Foto: AFP)Representantes do G8 em reunião neste sábado (19) (Foto: AFP)
Depois da reunião bilateral, Obama anunciou que durante a cúpula pedirá um "enfoque responsável da austeridade orçamentária, conjugado com medidas enérgicas para o crescimento".
Em oposição ao rigor defendido pela chanceler alemã Angela Merkel, Hollande e o chefe de Governo italiano, Mario Monti, desejam orientar as políticas econômicas de seus países para um crescimento maior.
"Devemos buscar o crescimento, ao mesmo tempo que permanecemos no caminho para colocar nossas finanças públicas em ordem", afirmou o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.
"Estabilidade e crescimento caminham juntos, são os dois lados da mesma moeda", completou.
No momento em que a crise política na Grécia aumenta o temor do retorno do país ao dracma como moeda e o abandono do euro, Hollande destacou que ele e Obama têm a mesma convicção de que Atenas deve permanecer na zona do euro.
Desde que chegou ao poder em 2009, em plena crise econômica, e depois de ter promulgado um grande plano de ajuda, Obama pede aos europeus que trabalhem pelo crescimento, mas muitos se negaram, incluindo aliados como o primeiro-ministro britânico David Cameron.

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