Turquia e Japão também expulsam diplomatas sírios
Assassinatos em Houla fizeram com que países ocidentais tomassem tais medidas
ANCARA, TURQUIA - Turquia e Japão também expulsaram diplomatas sírios nesta
quarta-feira, 30, unindo-se ao grupo de vários países que tomaram a mesma medida
na terça-feira, em protesto contra o massacres de 108 civis na Síria no final de
semana.
Veja também:
Já a Rússia disse nesta quarta-feira que a expulsão "contraproducente" de enviados sírios por vários países ocidentais vai apenas prejudicar os esforços para encerrar a crise na Síria. "A expulsão de diplomatas sírios de importantes Estados ocidentais parece contraproducente para nós. Afinal, canais vitais diplomáticas...acabam sendo fechados", disse o Ministério de Relações Exteriores em comunicado.
Os assassinatos em Houla fizeram com que vários países ocidentais expulsassem diplomatas sírios. Alguns deles, como Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália, França, Alemanha. Itália, Espanha e Bulgária ordenaram que os diplomatas partissem na própria terça-feira.
Meios de comunicação estatais sírios criticaram as expulsões nesta quarta-feira, qualificando a medida como uma "histeria sem precedentes".
A Turquia, vizinha da Síria e antiga aliada, se uniu ao grupo nesta quarta-feira. O país tem sido um dos mais críticos ao regime de Assad e fechou sua embaixada em Damasco em março e retirou seu embaixador. Seu consulado em Alepo permanece aberto.
O Ministério de Relações Exteriores disse que ordenou que o agente diplomático e outros diplomatas da embaixada Síria em Ancara deixassem o país em 72 horas.
"Está fora de questão permanecer em silêncio e não reagir em razão dessa ação, que representa um crimes contra a humanidade", disse o Ministério em comunicado divulgado nesta quarta-feira.
O Japão também ordenou que o embaixador sírio em Tóquio deixasse o país por causa da violência contra civis sírios. O ministro de Relações Exteriores japonês, Koichiro Genba, afirmou, porém, que seu país não está encerrando relações diplomáticas com a Síria.
Issei Kato/Reuters
Turquia e Japão também expulsaram
diplomatas
Veja também:
EUA
expulsam encarregado de negócios sírio após massacre em
Houla
Espanha segue França e Alemanha e expulsa embaixador da Síria
Na terça-feira, alguns países declararam que medidas punitivas e até mesmo militares poderiam se implantadas em relação à Síria. Mas nesta quarta-feira o governo alemão disse que não há fundamentos para a especulação sobre opções militares, um dia depois de o presidente francês François Hollande ter dito que o uso da força não estava descartado.
"Do ponto de vista do governo federal, não há razão para especular sobre
opções militares em relação à situação na Síria", disse o porta-voz do
Ministério de Relações Exteriores alemão em coletiva de imprensa. Espanha segue França e Alemanha e expulsa embaixador da Síria
Na terça-feira, alguns países declararam que medidas punitivas e até mesmo militares poderiam se implantadas em relação à Síria. Mas nesta quarta-feira o governo alemão disse que não há fundamentos para a especulação sobre opções militares, um dia depois de o presidente francês François Hollande ter dito que o uso da força não estava descartado.
Já a Rússia disse nesta quarta-feira que a expulsão "contraproducente" de enviados sírios por vários países ocidentais vai apenas prejudicar os esforços para encerrar a crise na Síria. "A expulsão de diplomatas sírios de importantes Estados ocidentais parece contraproducente para nós. Afinal, canais vitais diplomáticas...acabam sendo fechados", disse o Ministério de Relações Exteriores em comunicado.
Os assassinatos em Houla fizeram com que vários países ocidentais expulsassem diplomatas sírios. Alguns deles, como Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália, França, Alemanha. Itália, Espanha e Bulgária ordenaram que os diplomatas partissem na própria terça-feira.
Meios de comunicação estatais sírios criticaram as expulsões nesta quarta-feira, qualificando a medida como uma "histeria sem precedentes".
A Turquia, vizinha da Síria e antiga aliada, se uniu ao grupo nesta quarta-feira. O país tem sido um dos mais críticos ao regime de Assad e fechou sua embaixada em Damasco em março e retirou seu embaixador. Seu consulado em Alepo permanece aberto.
O Ministério de Relações Exteriores disse que ordenou que o agente diplomático e outros diplomatas da embaixada Síria em Ancara deixassem o país em 72 horas.
"Está fora de questão permanecer em silêncio e não reagir em razão dessa ação, que representa um crimes contra a humanidade", disse o Ministério em comunicado divulgado nesta quarta-feira.
O Japão também ordenou que o embaixador sírio em Tóquio deixasse o país por causa da violência contra civis sírios. O ministro de Relações Exteriores japonês, Koichiro Genba, afirmou, porém, que seu país não está encerrando relações diplomáticas com a Síria.
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