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Tribunal de Nova York mantém Maluf na lista da Interpol

Acusado de lavagem de dinheiro, ex-prefeito de São Paulo teve negado pedido de suspensão de ordem de prisão e pode pegar até 25 anos de cadeia nos EUA

Deputado Paulo Salim Maluf PP/SP Deputado Paulo Salim Maluf PP/SP (Janine Moraes/Agência Câmara )
O deputado Paulo Maluf (PP-SP) sofreu nesta quinta-feira uma derrota na Suprema Corte do estado de Nova York, nos Estados Unidos. A juíza Marcy Friedman deu ganho de causa à Procuradoria-Geral de Nova York na ação proposta pelo ex-prefeito da capital paulista, junto com seu filho Flávio, na qual Maluf pedia a suspensão da ordem de prisão contra ele e a retirada de seu nome da lista de procurados da Interpol, a polícia internacional.
Acusado de fraude, roubo e lavagem de dinheiro relacionada ao envio ilegal de dinheiro supostamente desviado de obras públicas aos EUA, Maluf está na lista da Interpol há mais de dois anos. Ele também é processado por manter irregularmente contas bancárias em Nova York. A ordem de prisão vale em 188 países. Em caso de condenação, Maluf pode pegar até 25 anos de cadeia.
Leia também: Maluf tentou acordo para tirar nome da lista da Interpol
Além do arquivamento da ação contra os Maluf por suposto envio de 11,6 milhões de dólares para conta bancária nos EUA, as advogados do ex-governador de São Paulo queriam o afastamento do promotor americano que os incluiu na lista da Interpol. A defesa de Maluf alegou que o ex-prefeito não cometeu crimes nos Estados Unidos. A juíza Marcy Friedman, porém, recusou o arquivamento afirmando que os acusados não provaram suas alegações.

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