Reforma do Código Penal deve incluir crime de enriquecimento ilícito
Para relator da Comissão, proposta é um 'momento histórico' na luta contra a corrupção no País
BRASÍLIA - A comissão de juristas do Senado que discute mudanças no Código
Penal aprovou nesta segunda-feira, 23, uma proposta que cria o crime de
enriquecimento ilícito. Pelo texto, servidores públicos e agentes políticos que
não conseguirem comprovar a origem de determinado bem ou valor poderão responder
a processo na Justiça.
Para o relator da comissão, o procurador regional da República Luiz Carlos Gonçalves, a proposta é um "momento histórico" na luta contra a corrupção no País. "Criminalizamos a conduta do funcionário público que enriquece sem que saiba como", afirmou.
A comissão deve apresentar até maio um texto final ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Caberá a ele decidir se apresenta um único projeto ou se inclui as propostas a projetos já em tramitação na Casa.
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Atualmente, não existe tal crime no código. Os integrantes decidiram que o
novo tipo penal valeria para bens móveis (carros, títulos, entre outros) ou
imóveis (terrenos, apartamentos, por exemplo) de origem não comprovada. Se for
aprovado, o crime de enriquecimento ilícito teria pena de um a cinco anos de
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Para o relator da comissão, o procurador regional da República Luiz Carlos Gonçalves, a proposta é um "momento histórico" na luta contra a corrupção no País. "Criminalizamos a conduta do funcionário público que enriquece sem que saiba como", afirmou.
A comissão deve apresentar até maio um texto final ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Caberá a ele decidir se apresenta um único projeto ou se inclui as propostas a projetos já em tramitação na Casa.
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