Decisão da Argentina de expropriar YPF foi um erro, diz Zoellick
Além do presidente do Bird, quem também criticou a decisão foi o ministro espanhol de Relações Exteriores, José Manuel Margallo e o ministro francês de Relações Exteriores Alain Juppé
BUENOS AIRES - A decisão da Argentina de expropriar 51% das ações da espanhola Repsol na petrolífera argentina YPF "foi um erro", afirmou o presidente do Banco Mundial (Bird), Robert Zoellick, durante entrevista à imprensa na abertura da assembleia anual do Bird e do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington. Este, segundo ele, "é um sintoma de que vamos ter de vigiar se, sob pressão econômica, os países optarão por políticas autárquicas ou mais nacionalistas e protecionistas".
Hoje, o ministro espanhol de Relações Exteriores, José Manuel García-Margallo, voltou a criticar a decisão argentina. "Estou convencido que a decisão do governo argentino pode servir para dissimular suas carências no inverno austral, mas em breve se provará que uma política de isolamento do mundo é a pior política que se pode ter no século 21", afirmou García-Margallo.
O ministro francês de Relações Exteriores Alain Juppé, foi outra autoridade internacional que rejeitou a decisão unilateral argentina e criticou a declaração do vice-ministro de Economia, Axel Kicillof, de que o país não vai pagar indenização no valor de US$ 10,5 bilhões pedido pela Repsol. "Como em todos os assuntos, deve respeitar-se o direito internacional. Não se expropria sem indenização, sem uma indenização justa e prévia", afirmou Juppé. Nesta semana, o governo francês indicou que o país "apoia as gestões da Comissão Europeia junto ao governo argentino com o objetivo de fazer respeitar o direito internacional".
Hoje, o ministro espanhol de Relações Exteriores, José Manuel García-Margallo, voltou a criticar a decisão argentina. "Estou convencido que a decisão do governo argentino pode servir para dissimular suas carências no inverno austral, mas em breve se provará que uma política de isolamento do mundo é a pior política que se pode ter no século 21", afirmou García-Margallo.
O ministro francês de Relações Exteriores Alain Juppé, foi outra autoridade internacional que rejeitou a decisão unilateral argentina e criticou a declaração do vice-ministro de Economia, Axel Kicillof, de que o país não vai pagar indenização no valor de US$ 10,5 bilhões pedido pela Repsol. "Como em todos os assuntos, deve respeitar-se o direito internacional. Não se expropria sem indenização, sem uma indenização justa e prévia", afirmou Juppé. Nesta semana, o governo francês indicou que o país "apoia as gestões da Comissão Europeia junto ao governo argentino com o objetivo de fazer respeitar o direito internacional".
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