Farra com prostitutas atinge forças de elite dos EUA
Além de agentes do Serviço Secreto, militares americanos também estão envolvidos no vexatório escândalo sexual de Cartagena, na Colômbia
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, ao lado da primeira-dama, Maria Rodríguez, e de Barack Obama em jantar festivo durante a Cúpula das Américas (Mandel Ngan / AFP)
Os agentes responsáveis pela segurança de Barack Obama em Cartagena teriam levado 21 prostitutas para o Hotel Caribe
O episódio teria acontecido antes da chegada do presidente ao país, quando a equipe responsável pela segurança de Obama durante o encontro entre líderes continentais já estava hospedada no Hotel Caribe, localizado na sede da Cúpula, o balneário caribenho de Cartagena.
De acordo com uma fonte do Pentágono ouvida pela agência France-Presse, entre os suspeitos de participarem da “farra” estariam membros de forças especiais do exército americano, como os fuzileiros navais e a Força Aérea.
Segundo detalhes revelados pela senadora republicana Susan Collins, os agentes americanos teriam levado 21 prostitutas para seus quartos de hotel. De acordo com canais de TV dos Estados Unidos, a história teria vazado após uma delas ter cobrado um valor acima do combinado com um dos americanos.
A senadora Collins também alertou sobre o perigo que a presença das prostitutas no hotel representava para a própria segurança de Obama. "Quem são essas mulheres?", questionou. "Elas poderiam ser de um grupo hostil aos Estados Unidos? Poderiam ter plantado grampos, sabotado armas ou colocado em risco de alguma forma a segurança do presidente do nosso país?", inquiriu Collins.
Vexame - Em uma entrevista coletiva na segunda-feira, pouco após o escândalo ter chegado ao público, o general Martin Dempsey, chefe das Forças Armadas dos EUA, lamentou o episódio: "Estamos envergonhados. Decepcionamos nosso líder (Obama), porque ninguém comenta a respeito do que ele foi fazer na Colômbia. Só falam do incidente".
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