Mantega nega controle do câmbio: ‘Há liberdade de entrada e saída plena’
‘O que fazemos é reduzir lucro da especulação’, disse ministro; de acordo com ele não houve nenhuma objeção a essa atuação do Brasil durante a reunião do G-20 desta sexta-feira
WASHINGTON - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, esclareceu há pouco que o Brasil vai continuar a enfrentar o fluxo excessivo de entrada de capitais por meio de intervenções no câmbio, mas não controle de capital, embora use o termo no discurso que fará amanhã na plenária do Comitê Monetário e Financeiro Internacional. "Digamos intervenção no mercado de cambio, pois não estamos controlando exatamente. Há liberdade de entrada e saída plena. O que fazemos é reduzir lucro da especulação", afirmou a jornalistas.
O ministro disse que não houve nenhuma objeção a essa atuação do Brasil durante a reunião de hoje do G-20, aliás, "muito pelo contrário". Segundo ele, a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde falou ontem que países que achassem necessário deveriam fazer isso e que, portanto, ninguém irá fazer maior objeção. "O FMI vai continuar dando apoio, como já tem dado."
No texto de seu discurso, porém, Mantega faz crítica ao fato de que o FMI tem apoiado as política super relaxadas das economias avançadas e relutado em apoiar as ações dos emergentes. Ele disse, no entanto, que o seu discurso não será alterado. Lagarde, por sua vez, disse ontem que os emergentes devem ajustar suas moedas se necessário ou aceitar a evolução do câmbio, o que mais tarde Mantega disse ser "um equivoco". "Houve algumas escorregadelas nos últimos dias", disse. "Mas parece que já se adaptaram a nosso discurso, então está tudo certo", completou.
O ministro disse que não houve nenhuma objeção a essa atuação do Brasil durante a reunião de hoje do G-20, aliás, "muito pelo contrário". Segundo ele, a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde falou ontem que países que achassem necessário deveriam fazer isso e que, portanto, ninguém irá fazer maior objeção. "O FMI vai continuar dando apoio, como já tem dado."
No texto de seu discurso, porém, Mantega faz crítica ao fato de que o FMI tem apoiado as política super relaxadas das economias avançadas e relutado em apoiar as ações dos emergentes. Ele disse, no entanto, que o seu discurso não será alterado. Lagarde, por sua vez, disse ontem que os emergentes devem ajustar suas moedas se necessário ou aceitar a evolução do câmbio, o que mais tarde Mantega disse ser "um equivoco". "Houve algumas escorregadelas nos últimos dias", disse. "Mas parece que já se adaptaram a nosso discurso, então está tudo certo", completou.
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