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Putin pede reação dura a ameaças contra suas tropas na Síria

Desde a derrubada de um de seus caças pela Turquia, o presidente russo reforçou os recursos da missão no país árabe

Vladimir Putin, fala durante coletiva de imprensa conjunta com o presidente francês François Hollande no Kremlin em Moscou - 26/11/2015
Vladimir Putin, presidente da Rússia.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta sexta-feira que os militares do país devem "destruir imediatamente" qualquer ameaça que possa atingir suas tropas na Síria. Os oficiais russos na base aérea síria foram reforçados com aeronaves e armas de defesa aérea após um caça de Putin ter sido derrubado pela Turquia, em 24 de novembro.
Moscou vem criticando a Turquia com frequência desde a queda do jato. Segundo o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, o avião russo invadiu o espaço aéreo da Turquia e sua tripulação não respondeu a diversas advertências enviadas pelos militares do país. A Rússia, por outro lado, alega que permaneceu o tempo todo em território sírio e que nenhum aviso chegou aos dois pilotos.
Durante uma reunião com a cúpula militar nesta sexta-feira, o presidente russo, sem citar a Turquia, disse que não vai admitir "novas provocações" e que os seus militares responderão a elas "da maneira mais dura". Putin ainda afirmou que sua ação militar na Síria tem como objetivo proteger a Rússia de extremistas com base no país, que representam uma "clara ameaça" a Moscou.
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No encontro, o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, afirmou que desde que os ataques aéreos de Moscou na Síria começaram, os aviões de Putin realizaram 4 000 missões de combate contra o Estado Islâmico (EI) e destruíram cerca de 8 000 alvos terroristas. De acordo com Shoigu, O EI já controla quase 70% do país árabe.
Também nesta sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores turco, Mevlüt Çavusoglu, disse que o governo do país não tem "paciência ilimitada", em referência às ameaças que a Rússia vem fazendo desde a queda do caça. "Desde que seu avião foi derrubado, a Rússia quer aproveitar todas as oportunidades. Reagimos como um país moderno e maduro. Mas nossa paciência não é ilimitada", afirmou.

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