Putin pede reação dura a ameaças contra suas tropas na Síria
Desde a derrubada de um de seus caças pela Turquia, o presidente russo reforçou os recursos da missão no país árabe
Moscou vem criticando a Turquia com frequência desde a queda do jato. Segundo o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, o avião russo invadiu o espaço aéreo da Turquia e sua tripulação não respondeu a diversas advertências enviadas pelos militares do país. A Rússia, por outro lado, alega que permaneceu o tempo todo em território sírio e que nenhum aviso chegou aos dois pilotos.
Durante uma reunião com a cúpula militar nesta sexta-feira, o presidente russo, sem citar a Turquia, disse que não vai admitir "novas provocações" e que os seus militares responderão a elas "da maneira mais dura". Putin ainda afirmou que sua ação militar na Síria tem como objetivo proteger a Rússia de extremistas com base no país, que representam uma "clara ameaça" a Moscou.
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Também nesta sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores turco, Mevlüt Çavusoglu, disse que o governo do país não tem "paciência ilimitada", em referência às ameaças que a Rússia vem fazendo desde a queda do caça. "Desde que seu avião foi derrubado, a Rússia quer aproveitar todas as oportunidades. Reagimos como um país moderno e maduro. Mas nossa paciência não é ilimitada", afirmou.
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