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Primeiro avião com refugiados sírios chega ao Canadá

Primeiro-ministro canadense, Justin Trudeu esteve no aeroporto de Toronto para receber 163 imigrantes. Até o fim de 2015, país deve acolher 10 000 refugiados

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, recebe os primeiros refugiados sírios que chegaram no Canadá
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, recebe os primeiros refugiados sírios que chegaram no Canadá (REUTERS)
Um avião militar canadense com 163 sírios que estavam refugiados no Líbano aterrissou na madrugada desta sexta-feira no aeroporto de Toronto, no Canadá. Essa foi a primeira de uma série de viagens que vai transferir 10 000 imigrantes ao país até o fim deste ano. Os passageiros foram recebidos em uma área especial do aeroporto pelo primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, que se comprometeu em realocar no país um total de 25 000 imigrantes antes de março de 2016.
Além de Trudeau, ministros de seu gabinete e voluntários também aguardavam os sírios no aeroporto. O primeiro-ministro garantiu que os refugiados serão residentes legais e permanentes do país a partir do momento em que pousarem no Canadá, e que poderão obter cidadania canadense em quatro anos. A previsão é a de que um segundo avião militar com mais 200 imigrantes da Síria aterrisse neste sábado em Montreal.
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Durante a campanha eleitoral, que terminou no dia 19 de outubro com a vitória do Partido Liberal de Trudeau, o primeiro-ministro tornou a acolhida de refugiados sírios no país em um dos principais pontos de seu programa. Ele lembrou o histórico do Canadá em abrir as portas para refugiados ao longo do século XX. A última vez havia sido na década de 1970, quando a nação aceitou, em poucos meses, cerca de 60 000 imigrantes vietnamitas.
Os primeiros 10 000 refugiados sírios que chegarão ao Canadá antes do fim de 2015 serão bancados por indivíduos e associações, que devem destinar cerca de 80 000 reais para cada família de quatro pessoas que desembarcar no país. Os outros 15 000 imigrantes que serão recebidos entre janeiro e fevereiro do ano que vem serão refugiados governamentais.
(Com agência EFE)

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