PF investiga se empreiteiras da Lava Jato desviaram dinheiro da transposição do Rio São Francisco
Segundo as apurações, o esquema foi supostamente intermediado por empresas do doleiro Alberto Yousseff e pode ter levantado 200 milhões de reais em fraudes
Os investigadores apuram se um consórcio formado pela OAS, Galvão Engenharia, Barbosa Melo e Coesa utilizou empresas de fachada para desviar cerca de 200 milhões de reais das verbas públicas destinadas à transposição do rio, no trecho que vai do agreste pernambucano até a Paraíba. Os contratos investigados, até o momento, são da ordem de 680 milhões de reais.
Conforme confirmou o site de VEJA, algumas dessas empresas laranjas estão em nome do doleiro Alberto Yousseff e do lobista Adir Assad, que já foram condenados por envolvido no escândalo de corrupção na Petrobras. Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, fraude na execução de contratos e lavagem de dinheiro.
O nome dado à operação é Vidas Secas - Sinhá Vitória em referência ao personagem do livro de mesmo nome de Graciliano Ramos. Na obra, Sinhá Vitória é a mulher do vaqueiro Fabiano que o alerta sobre as trapaças do proprietário da fazenda onde ele trabalha. Apesar de terem alvos em comum, as apurações não são conduzidas pela força-tarefa da Lava Jato.
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