O gigante Maracanã tem primeiro teste para a Copa das Confederações
Somente para convidados, estádio do Rio é palco de show e jogo entre amigos de Ronaldo e Bebeto
RIO - Depois de 2 anos e oito meses fechado para reforma, o Maracanã recebeu
neste sábado seu primeiro evento-teste antes da Copa das Confederações: o jogo
entre Amigos de Ronaldo contra Amigos de Bebeto. Somente alguns setores do
estádio, que continua em obra, foram abertos para as cerca de 27 mil pessoas
(30% da capacidade total, de 78.838 lugares), entre operários da obra e seus
familiares, autoridades e convidados.
A presidente da República, Dilma Rousseff (PT), assistiu à partida, mas não foi ao gramado para pontapé inicial ou discurso. Ela ficou no camarote ao lado do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e do prefeito Eduardo Paes (PMDB). Bem antes do início do jogo, marcado para as 19h (começou com atraso de 15 minutos), houve engarrafamento no entorno do estádio, apesar do esquema de trânsito montado pela prefeitura, e certa confusão entre as equipes de apoio. Alguns motoristas das vans contratadas pelo governo do Rio para fazer o transporte da imprensa até o estádio (já que não era possível ir de carro), por exemplo, não sabiam quais acessos deveriam usar.
O armador Rangel Oliveira, de 36 anos, que ganhou ingressos para ele e a esposa, foi ao estádio de metrô e contou não ter tido dificuldade. O mesmo aconteceu com o eletricista Antônio Martins, de 49 anos, que lamentou não ter ganhado ingresso para a filha. "Outros operários ganharam para os filhos, também. Eu, só para mim e minha esposa", contou.
No setor da arquibancada reservado aos operários, havia alguma sujeira no chão - pequenas concentrações de terra - próximo às lanchonetes. Assim como na véspera do evento, cambistas vendiam ingressos na porta do estádio. Houve confronto entre a polícia e manifestantes que protestavam contra o governador do Rio e o empresário Eike Batista, dono de uma das empresas que concorrem pela concessão do estádio nos próximos 35 anos.
Dois manifestantes entraram no estádio, chegaram à área da arquibancada reservada à imprensa e exibiram uma grande faixa: "Não à privatização e às demolições", referindo-se ao estádio de atletismo Célio de Barros e o parque aquático Júlio Delamare. O edital de concessão do estádio à iniciativa privada prevê as demolições.
A obra no estádio continua. A inauguração oficial, com capacidade total de público, será só em 2 de junho, no amistoso entre Brasil e Inglaterra. Antes, será realizado pelo menos mais um evento-teste, em 15 de maio, ainda sem adversários definidos.
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O armador Rangel Oliveira, de 36 anos, que ganhou ingressos para ele e a esposa, foi ao estádio de metrô e contou não ter tido dificuldade. O mesmo aconteceu com o eletricista Antônio Martins, de 49 anos, que lamentou não ter ganhado ingresso para a filha. "Outros operários ganharam para os filhos, também. Eu, só para mim e minha esposa", contou.
No setor da arquibancada reservado aos operários, havia alguma sujeira no chão - pequenas concentrações de terra - próximo às lanchonetes. Assim como na véspera do evento, cambistas vendiam ingressos na porta do estádio. Houve confronto entre a polícia e manifestantes que protestavam contra o governador do Rio e o empresário Eike Batista, dono de uma das empresas que concorrem pela concessão do estádio nos próximos 35 anos.
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A obra no estádio continua. A inauguração oficial, com capacidade total de público, será só em 2 de junho, no amistoso entre Brasil e Inglaterra. Antes, será realizado pelo menos mais um evento-teste, em 15 de maio, ainda sem adversários definidos.
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