Mantega afirma que inflação vai cair no Brasil, mas não diz quando
Ministro voltou a dizer que a recente alta no preço dos alimentos foi causada por problemas climáticos
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já havia encerrado a entrevista na Fiesp, em São Paulo quando, ao ser indagado sobre as declarações do seu colega, Fernando Pimentel de que a inflação no Brasil dificilmente fica abaixo do intervalo entre 5% e 6%, parou e disse: "essa eu vou responder: a inflação vai cair no Brasil, pois tivemos problemas de commodities", disse Mantega nesta quinta-feira, 25. O ministro se reuniu com empresários para discutir, segundo ele, a situação econômica do País.
Ele voltou a atribuir o aumento recente no preço dos alimentos aos problemas climáticos no Brasil e nos Estados Unidos. Mantega admitiu que ainda há a indexação nos preços, mas avaliou ela está diminuindo. "O preço das commodities está caindo, no atacado está caindo e estamos com inflação descendente no País", afirmou. Ao ser indagado sobre quando a inflação iria cair mais no País, o ministro desconversou: "Isso você tem de perguntar para o Banco Central", afirmou.
De acordo com Mantega, os empresários relataram que algumas companhias têm dificuldade de exportar por conta da crise, outras sofrem com a importação, mas que a principal queixa é a questão dos custos. "Nós reduzimos os custos financeiro e tributário, mas ainda temos problemas de infraestrutura", explicou.
Segundo ele, a prioridade no País hoje é recuperar os investimentos, que foram fracos no ano passado. Mantega relatou ainda que os empresários reclamaram do custo da mão de obra e que o governo adotou medidas como a desoneração da folha de pagamento. "Estamos com quase pleno emprego e isso eleva custos. Combinamos ainda de analisar vários problemas para dar as soluções", concluiu, sem dar detalhes.
Juros. Mantega evitou comentar o cenário de cautela com os juros, apontado na ata do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) da última reunião, quando a Selic foi elevada em 0,25 ponto porcentual, para 7,50%. "O juro real no Brasil é de 1,5%, um dos mais baixos dos últimos tempos. Portanto, não vamos falar das oscilações no curto prazo", disse.
Mantega fez questão de frisar que o juro de longo prazo é favorável ao investimento, que já retornou ao País, segundo ele, desde o início deste ano. "Vamos ter um PIB maior no primeiro trimestre do que no anterior", afirmou.
Ao ser indagado sobre o relatório do Banco Central, que projeta um crescimento do PIB de 1% no primeiro trimestre, Mantega desconversou. "A Fazenda não tem dados concretos. Vamos aguardar, mas o que interessa é a está havendo aceleração no crescimento", disse. Afirmou, contudo, que o País continua "a recuperação econômica iniciada no ano passado. Mas ainda temos problemas oriundos da crise internacional
Ele voltou a atribuir o aumento recente no preço dos alimentos aos problemas climáticos no Brasil e nos Estados Unidos. Mantega admitiu que ainda há a indexação nos preços, mas avaliou ela está diminuindo. "O preço das commodities está caindo, no atacado está caindo e estamos com inflação descendente no País", afirmou. Ao ser indagado sobre quando a inflação iria cair mais no País, o ministro desconversou: "Isso você tem de perguntar para o Banco Central", afirmou.
De acordo com Mantega, os empresários relataram que algumas companhias têm dificuldade de exportar por conta da crise, outras sofrem com a importação, mas que a principal queixa é a questão dos custos. "Nós reduzimos os custos financeiro e tributário, mas ainda temos problemas de infraestrutura", explicou.
Segundo ele, a prioridade no País hoje é recuperar os investimentos, que foram fracos no ano passado. Mantega relatou ainda que os empresários reclamaram do custo da mão de obra e que o governo adotou medidas como a desoneração da folha de pagamento. "Estamos com quase pleno emprego e isso eleva custos. Combinamos ainda de analisar vários problemas para dar as soluções", concluiu, sem dar detalhes.
Juros. Mantega evitou comentar o cenário de cautela com os juros, apontado na ata do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) da última reunião, quando a Selic foi elevada em 0,25 ponto porcentual, para 7,50%. "O juro real no Brasil é de 1,5%, um dos mais baixos dos últimos tempos. Portanto, não vamos falar das oscilações no curto prazo", disse.
Mantega fez questão de frisar que o juro de longo prazo é favorável ao investimento, que já retornou ao País, segundo ele, desde o início deste ano. "Vamos ter um PIB maior no primeiro trimestre do que no anterior", afirmou.
Ao ser indagado sobre o relatório do Banco Central, que projeta um crescimento do PIB de 1% no primeiro trimestre, Mantega desconversou. "A Fazenda não tem dados concretos. Vamos aguardar, mas o que interessa é a está havendo aceleração no crescimento", disse. Afirmou, contudo, que o País continua "a recuperação econômica iniciada no ano passado. Mas ainda temos problemas oriundos da crise internacional
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