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Morre Sérgio Sombra, do caso Celso Daniel

Acusado pelo Ministério Público de encomendar o sequestro e a morte do ex-prefeito de Santo André, empresário lutava contra um câncer

Morreu nesta terça-feira o empresário Sérgio Sombra, acusado pelo Ministério Público de encomendar o sequestro e a morte do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel. Ex-segurança do político que se transformou em um fantasma para o PT, Sombra morreu às 6h30, no Hospital Montemagno, em São Paulo. Ele fazia tratamento contra um câncer.
O empresário chegou a ser preso durante as investigações do assassinato e foi pronunciado a júri popular em 2010. O processo, no entanto, saiu dos escaninhos da 1ª Vara da Comarca de Itapecerica da Serra (SP) e foi remetido a Brasília por uma série de recursos da defesa de Sombra. Ele sempre negou envolvimento no homicídio.
No ano passado, o Supremo Tribunal Federal anulou de vez parte da instrução processual e determinou que ação retornasse à fase de interrogatórios, além de conceder a Sombra o direito de responder em liberdade. O advogado Roberto Podval alegou no habeas corpus cerceamento de defesa, porque não pode fazer perguntas aos corréus durante os depoimentos à Justiça de São Paulo.
Podval tentou anular também o processo para os executores do crime. Mas como a ação penal contra Sombra corre em separado, só ele se beneficiou da regressão do caso. Os comparsas, defendidos por criminalistas menos badalados e defensores públicos, tiveram destino diferente: seis integrantes da quadrilha da Favela Pantanal foram condenados e continuam presos. São eles Itamar Messias da Silva Santos, Ivan Rodrigues da Silva, José Edison da Silva, Rodolfo Rodrigo dos Santos Oliveira, Elcyd Oliveira Brito e Marcos Roberto Bispo dos Santos.

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