Justiça condena ex-executivos da Andrade Gutierrez
O ex-presidente do grupo Andrade Gutierrez Otávio Azevedo cumprirá pena em regime domiciliar fechado. Flávio Barra foi condenado a 15 anos de prisão
A decisão foi divulgada nesta segunda-feira e não cabe mais recurso, mas Azevedo não vai para presídio. Por ter feito delação premiada, durante o primeiro ano ele vai cumprir pena em regime domiciliar fechado, com monitoramento por meio de tornozeleira eletrônica. Se cumprir corretamente a pena nesse período, será beneficiado com progressão para o semiaberto.
Azevedo foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por crimes referentes a contratos da usina de Angra 3 investigados pela operação Radioatividade, 16ª fase da Lava Jato, ao lado do ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva, que também já foi condenado pela Justiça Federal.
LEIA TAMBÉM:
José Dirceu é condenado a 23 anos de prisão na Lava JatoEx-presidente da Eletronuclear é condenado a 43 anos de prisão
Procurada pela reportagem, a assessoria pessoal de Azevedo informou que ele não vai se manifestar sobre a condenação. Também foi condenado na segunda-feira o ex-presidente da Andrade Gutierrez Energia Flávio Barra. A pena é de 15 anos de prisão, também em regime domiciliar devido ao acordo de delação premiada firmado.
As investigações envolvendo a Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, começaram no Paraná como parte dos inquéritos sobre o esquema de corrupção na Petrobrás, mas foram transferidas para o Rio por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo as investigações, foi formado um cartel nas licitações de serviços de montagem da usina com envolvimento de empreiteiras. A reportagem não localizou a defesa de Flávio Barra.
(Com Estadão Conteúdo)
Comentários
Postar um comentário