Petrobras exigirá 10 anos de experiência para diretores
Medida faz parte de mudanças na forma de administração da empresa e busca adequar a companhia às exigências da Lei das Estatais, criada há três meses
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Na indicação do Diretor Executivo de Governança, Riscos e Conformidade, o indicado deverá possuir qualificação básica de mestrado em administração, contabilidade, finanças, economia ou engenharia, e ter no mínimo cinco anos de experiência de atuação em governança.
A renovação do sistema de governança da Petrobrás é uma das principais ações para viabilizar as metas de redução de endividamento de 19 bilhões de reais, anunciadas pela estatal na semana passada. Desde que assumiu a presidência da petrolífera, em maio, Pedro Parente tem promovido uma série de mudanças que visam otimizar o sistema de controles internos da companhia, e descentralizar os processos de tomada de decisão da empresa de modo a dificultar eventuais esquemas de corrupção.
Com as novas regras, a partir de agora o Conselho de Administração deve ser composto, no mínimo, por 25% de membros independentes, ou por pelo menos um, caso haja decisão do voto múltiplo pelos acionistas minoritários.
Os conselheiros independentes, por sua vez, não poderão ter qualquer vínculo com a empresa pública ou a sociedade de economia mista, exceto participação de capital. Eles também não poderão ter qualquer parentesco com o chefe do Poder Executivo, ministros de Estado, ou ter mantido qualquer tipo de vínculo com a Petrobrás, a sociedade de economia mista ou seus controladores.
A ata divulgada na noite desta quarta-feira também detalha que todas as indicações realizadas pelos acionistas deverão ser apresentadas com antecedência mínima de 45 dias à data da Assembleia Geral Ordinária, de modo a permitir a análise da sua conformidade.
(Com Estadão Conteúdo)
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