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Obama perdoa 61 condenados por crimes não violentos nos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu que os partidos "busquem formas de trabalhar juntos" em prol do que ele disse serem interesses suprapartidários do povo americano. A afirmação foi feita no último discurso do Estado da União do seu mandato. O pronunciamento é uma obrigação anual dos presidentes definida na constituição americana e dirigido ao Congresso do país
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama(Reuters)
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comutou por liberdade nesta quarta-feira as sentenças de prisão de 61 infratores que cometeram crimes não violentos relacionados a drogas, e a Casa Branca disse que ele espera dar mais perdões e reduções de pena durante os seus últimos meses no cargo. Obama tem pressionado por reformas no sistema criminal americano para reduzir o número de pessoas servindo longas sentenças por crimes não violentos relacionados a drogas - uma das raras iniciativas em que o presidente democrata tem atraído apoio de parlamentares republicanos.
"Não faz sentido que quem comete um crime não violento associado a drogas pegue 20 anos, 30 anos, em alguns casos prisão perpétua. Isso não está beneficiando ninguém", afirmou Obama depois de almoço com diversas pessoas cujas sentenças haviam sido amenizadas. Com as comutações, o governo americano também pretende diminuir, ainda que pouco, a população carcerária do país, a maior do mundo, com mais de 2,2 milhões de presos.
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O presidente já perdoou até agora 248 sentenças, o que, segundo a Casa Branca, é mais do que o feito pelos seis presidentes anteriores juntos. Mais de um terço dos beneficiados nesta quarta-feira cumpriam sentenças de prisão perpétua. "Durante o restante do seu período no cargo, o presidente está comprometido a continuar com as clemências, além de fortalecer programas de reabilitação", disse o consultor da Casa Branca Neil Eggleston, em comunicado.
(Da redação)
 
 

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