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Cronograma da comissão do impeachment será definido nesta segunda

Presidente da comissão, deputado Rogério Rosso apresentará plano de trabalho nesta tarde. Dilma tem até 10 sessões da Câmara para apresentar sua defesa

Deputado Rogério Rosso (PSD-DF)
Deputado Rogério Rosso (PSD-DF), presidente da comissão do impeachment, se debruçou sobre o processo no fim de semana.
O deputado federal Rogério Rosso (PSD-DF), presidente da comissão especial que analisará o impeachment da presidente Dilma Rousseff, e o relator do processo, Jovair Arantes (PTB-GO), apresentarão nesta segunda-feira um plano de trabalho para o colegiado. O primeiro encontro foi marcado para as 17 horas. Dilma já foi notificada sobre o processo e tem o prazo de 10 sessões da Câmara para apresentar sua defesa.
Rosso passou o final de semana debruçado sobre os documentos relacionados ao pedido de impeachment feito pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr. e pela advogada Janaína Paschoal. Segundo assessores do parlamentar, ele se reuniu no sábado com técnicos da Câmara para discutir as regras para a comissão e, no domingo, se dedicou a estudar os documentos, em casa. Arantes também usou o final de semana para analisar o pedido, mas informou que não faria qualquer declaração até que a comissão se reúna.
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Para acelerar impeachment, Cunha inaugura sessões às sextas-feiras
O colegiado foi instalado na última quinta-feira. Um dia depois, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abriu uma sessão extraordinária dando início à contagem do prazo para a petista. Há mais de seis meses a Câmara não atinge quórum para sessões às sextas-feiras. Há uma estratégia acordada entre partidos de oposição para que os parlamentares se revezem nos próximos dias a fim de garantir quórum em todas as sessões marcadas para os próximos dias.
Esta semana, se o calendário estipulado por Cunha e abraçado pela oposição for cumprido, serão contadas mais três sessões. Como a proposta do grupo é seguir neste ritmo todos os dias úteis, o prazo de Dilma deve expirar por volta do dia 5 de abril.
A base aliada tem negado rumores de que o Planalto vai antecipar sua defesa. Com a defesa em mãos, a comissão terá cinco sessões para elaborar um parecer e submeter a voto. Rogério Rosso calcula que a comissão conclua todo o trabalho em 30 dias.
O parecer da comissão será ainda submetido ao plenário da Câmara, onde Dilma terá o prazo de cinco sessões também para apresentar defesa. Caso seja acatado o pedido de impeachment, o processo seguirá para análise do Senado.
(com Agência Brasil)

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