Pular para o conteúdo principal
  1.  

Henrique Alves pede exoneração do Ministério do Turismo

Ele é o primeiro peemedebista a deixar um cargo no primeiro escalão do governo de Dilma Rousseff. Temer e Renan Calheiros têm acordo para que os outros ministros da sigla deixem suas pastas

Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves
Henrique Eduardo Alves entregou o cargo de ministro do Turismo a Dilma Rousseff.
O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pediu exoneração do cargo na tarde desta segunda-feira. Ex-presidente da Câmara e próximo do vice-presidente Michel Temer, Alves enviou à presidente Dilma Rousseff uma carta em que anuncia sua saída da pasta, ato que inaugura a debandada dos ministros do PMDB do governo da petista.
No documento enviado à presidente, Henrique Alves afirma que "o momento nacional coloca agora o PMDB, o meu partido há 46 anos, diante do desafio maior de escolher o seu caminho, sob a presidência do meu companheiro de tantas lutas, Michel Temer". O agora ex-ministro diz que sempre prezou pelo diálogo com o governo, "que - lamento admitir - se exauriu".
O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), afirmou hoje que Temer e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fecharam um acordo para que os ministros do partido entreguem os cargos na convenção marcada para a tarde de amanhã.
Eunício, que também é tesoureiro da legenda, participou do encontro dos dois realizado há pouco na residência oficial de Renan. O líder peemedebista ressaltou que, com a decisão, os cargos ficarão à disposição da presidente Dilma Rousseff e não poderão ser mais considerados cota do partido no governo.
Até a saída de Henrique Alves, o PMDB ocupava sete pastas na Esplanada dos Ministérios. Segundo o senador cearense, a tendência é que não haja nenhum prazo extra para que os ministros devolvam os postos. "Se ficar (no cargo), estará na cota pessoal da presidente", explicou Eunício. Os ministros de Minas e Energia, Eduardo Braga, e da Saúde, Marcelo Castro, seriam os dois peemedebistas que mais resistem a devolver os cargos.
A tendência é que a decisão de desembarque do partido do governo Dilma ocorra por aclamação.
LEIA MAIS:

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com...
Ex-presidente da Petrobras tem saldo de R$ 3 milhões em aplicações A informação foi encaminhada pelo Banco do Brasil ao juiz Sergio Moro N O ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine (Foto: Cristina Indio do Brasil/Agência Brasil) Em documento encaminhado ao juiz federal Sergio Moro no dia 31 de outubro, o Banco do Brasil informou que o ex-presidente da Petrobras e do BB Aldemir Bendine acumula mais de R$ 3 milhões em quatro títulos LCAs emitidos pela in...
Grécia e credores se aproximam de acordo em Atenas Banqueiros e pessoas próximas às negociações afirmam que acordo pode ser selado nos próximos dias Evangelos Venizelos, ministro das Finanças da Grécia (Louisa Gouliamaki/AFP) A Grécia e seus credores privados retomam as negociações de swap de dívida nesta sexta-feira, com sinais de que podem estar se aproximando do tão esperado acordo para impedir um caótico default (calote) de Atenas. O país corre contra o tempo para conseguir até segunda-feira um acordo que permita uma nova injeção de ajuda externa, antes que vençam 14,5 bilhões de euros em bônus no mês de março. Após um impasse nas negociações da semana passada por causa do cupom, ou pagamento de juros, que a Grécia precisa oferecer em seus novos bônus, os dois lados parecem estar agindo para superar suas diferenças. "A atmosfera estava boa, progresso foi feito e nós continuaremos amanhã à tarde", d...