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Líderes europeus se mobilizam após os ataques em Bruxelas

A França mobilizou um efetivo extra de 1.600 policiais para patrulhar as fronteiras com a Bélgica e outros locais considerados sensíveis

Funcionários do Aeroporto de Bruxelas se abraçam após o ataque terrorista
Funcionários do Aeroporto de Bruxelas se abraçam após o ataque terrorista(Francois Lenoir/Reuters)
O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, afirmou nesta terça-feira que está "comovido" e "preocupado" pelas explosões desta manhã no aeroporto de Bruxelas. "Faremos tudo o que for possível para ajudar", escreveu Cameron em sua conta no Twitter após ser informado sobre as explosões que ocorridas no aeroporto e na estação de metrô de Malbeek. O primeiro-ministro informou que hoje presidirá uma reunião do comitê de emergência Cobra, formado pelos principais membros do governo e as forças de segurança, em resposta às explosões desta manhã na Bélgica.
Ao chegar a Downing Street, residência oficial de Cameron, o ministro britânico das Relações Exteriores, Philip Hammond, disse à imprensa local que o governo está em contato com as autoridades belgas. "Obviamente vamos prestar toda a ajuda que pudermos". Os aeroportos britânicos funcionam com normalidade e o nível de ameaça terrorista se mantém em "grave", o segundo mais alto e que significa que pode ser provável que haja um atentado.
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O presidente da França, François Hollande, reuniu um gabinete de crise para analisar a situação após as explosões. Hollande convocou seu primeiro-ministro, Manuel Valls, assim como os titulares de Interior, Bernard Cazeneuve, e Defesa, Jean-Yves Le Drian, que chegaram pouco depois das 10h locais (6h de Brasília). A França mobilizou um efetivo extra de 1.600 policiais para patrulhar as fronteiras com a Bélgica e outros locais considerados sensíveis.
Na Rússia, o presidente Vladimir Putin qualificou de "selvagens" os atentados. Putin manifestou que os atentados "não têm nenhuma justificativa e demonstram pela enésima vez que o terrorismo não conhece fronteiras e ameaça os povos de todo o mundo", segundo um comunicado divulgado pelo Kremlin. "A luta contra este mal exige a mais estreita cooperação internacional", ressaltou o chefe de Estado russo.
Duas explosões no aeroporto internacional de Zaventem, em Bruxelas, deixaram pelo menos 13 mortos e 35 feridos e um número indeterminado de pessoas morreu em outra explosão em uma estação de metrô do centro da capital belga, segundo as últimas informações.

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