Pular para o conteúdo principal

Processos judiciais podem custar até R$ 162 bi à Petrobras

Volume corresponde a ações em trâmite na Justiça até 31 de dezembro de 2015; maior parte desse montante tem relação com pendências fiscais

Logotipo da Petrobras é refletido em janela de prédio da petroleira em São Paulo
De acordo com notas explicativas no demonstrativo financeiro do quarto trimestre de 2015, R$ 114,3 bilhões são provenientes de processos de natureza fiscal(Reuters)
A Petrobras considera que as ações judiciais que estavam em trâmite em 31 de dezembro de 2015 podem acarretar em perdas de até 162 bilhões de reais, de acordo com notas explicativas no demonstrativo financeiro do quarto trimestre do ano passado. Desse montante, 114,3 bilhões de reais são de processos de natureza fiscal, 22,07 bilhões de reais de ordem trabalhista, 19,95 bilhões de reais com causas cíveis gerais, 5,74 bilhões de reais com causas ambientais e 7 bilhões de reais com outras.
Segundo a estatal, essas obrigações são divulgadas, mas não são reconhecidas porque não se pode estimar com total confiança o valor do passivo futuro - em outras palavras, a saída de recursos não é certa. Entre os processos de natureza trabalhista, a petroleira enfrenta ações do Sindipetro em dez Estados (Espírito Santo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
Em nota divulgada ao mercado na manhã desta terça-feira, a Petrobras informa ter recebido e-mail anônimo com informações sobre a gestão da área de recursos humanos, denúncia que diz estar sendo investigada. A estatal esclarece que a política de recursos humanos é "definida a partir da análise das necessidades do plano estratégico da companhia". Nesta segunda-feira, o jornal Valor Econômico publicou matéria segundo a qual práticas de RH da Petrobras poderiam representar passivos de até 40 bilhões de reais.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular