Pular para o conteúdo principal

Prejuízo da Petrobras é o segundo maior de uma companhia aberta em 30 anos

Perda de 34,8 bilhões de reais em 2015, anunciada nesta segunda-feira, só é menor que o da Vale, também do ano passado, entre as empresas de capital aberto

Sede da Petrobras, no centro do Rio de Janeiro
Petrobras perdeu 389 bilhões de reais em valor de mercado desde o auge, em 2008(/Reuters)
O prejuízo da Petrobras em 2015, de 34,8 bilhões de reais, é o segundo maior da história das empresas de capital aberto brasileiras. A Vale lidera o ranking de perdas, tendo registrado prejuízo de 44,2 bilhões de reais em 2015. Os dados aparecem em levantamento da consultoria financeira Economatica.
Em 2014, a Petrobras já havia registrado prejuízo recorde, de 21,58 bilhões de reais, mas no ano passado a companhia conseguiu piorar ainda mais o resultado. Esta é apenas a segunda vez desde o início do século que a estatal reporta prejuízo anual.
Parte do saldo negativo foi explicado pelos ajustes nos ativos imobilizados, processo conhecido como impairment, no total de 49 bilhões de reais. No ranking dos vinte maiores prejuízos aparecem, na sequência, os resultados do Banco Nacional em 1995 ( perda de 26,4 bilhões de reais) e do Banco do Brasil em 1996 (24,8 bilhões de reais).
O valor de mercado da empresa nesta segunda-feira, data do anúncio do balanço de 2015, era de 121,4 bilhões de reais. O maior valor de mercado alcançado pela petroleira aconteceu no dia 21 de maio de 2008, quando chegou 510,4 bilhões de reais. Desde o pico até agora, a estatal perdeu 389 bilhões de reais.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular