PT aprofundará enfrentamemto contra adversários
Parte da cúpula do partido entende que surtiu efeito a nova linha de ação de reagir sempre que houver ataques
A estratégia de enfrentamento e beligerância contra os adversários políticos, já conhecida como "bateu, levou", será aprofundada nas discussões da reunião da Executiva Nacional do PT marcada para esta segunda-feira, 26, em Brasília.
Parte da cúpula do partido entende que surtiu efeito a nova linha de ação de reagir sempre que houver ataques de integrantes da oposição ao governo, ao PT e à presidente Dilma Rousseff. Os petistas avaliam que, com as ações adotadas até aqui, saíram vitoriosos nesse período de pré-campanha, considerado internamente como o "primeiro round" das eleições.
"O enfrentamento que construímos se mostrou correto. E todas as iniciativas que nós tomamos se refletiram nos últimos dados, mostrando que a candidatura da Dilma se consolidou", afirmou o vice-presidente nacional do PT, deputado José Guimarães (CE).
A tática de despertar o "medo do passado" no eleitor será adotada em eventos do governo, especialmente nos discursos de Dilma e seus auxiliares, além de servir como orientação para líderes de partidos da base aliada.
O alvo prioritário dos petistas, no momento, é enfraquecer a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG), segundo colocado nas pesquisas eleitorais, atrás de Dilma. "O PSDB escolheu esse caminho, tirou o discurso do Eduardo Campos, e chamou o PT para briga. E nós os enfrentamos. Nesse primeiro round nós estamos ganhando", considerou Guimarães.
Na análise de alguns integrantes da cúpula do partido, a criação de uma linha mais combativa e a estabilização da presidente nas pesquisas também servirão de "combustível" para a militância até aqui "acuada" pelos ataques dos adversários.
Entre os alvos da ofensiva, passaram a fazer parte até o ex-atacante Ronaldo, que disse estar "envergonhado" com os atrasos das obras da Copa. Sem citá-lo, Dilma rebateu o ex-craque. "Não temos do que nos envergonhar e não temos complexo de vira-latas", afirmou para uma plateia de jovens.
A medida foi aplaudida dentro do PT. "Há até pouco tempo ela não respondia, o governo não respondia", avaliou Florisvaldo Souza, integrante da Executiva Nacional do PT. "O caso do Ronaldo é um exemplo positivo. Houve uma reação rápida. Ela matou a fala dele". O dirigente petista defende a manutenção dessa linha.
"Temos que debater o que tem que ser debatido e não deixar para depois, não ter que aguardar o resultado de pesquisas para saber como agir."
A linha de "matar o discurso" do adversário, também deverá ser adotada no caso da Petrobras, considerado como um símbolo do País e, atualmente, alvo de investigação por parte da Polícia Federal e de uma CPI no Congresso. "No caso da Petrobras, não tem aparecido novidades e as explicações do governo têm sido absorvidas pela população", afirmou Florisvaldo Souza.
A mudança no tom da campanha petista teve como ponto de partida o pronunciamento da presidente Dilma em cadeia nacional, no feriado de 1º de maio. Naquele momento, ela enfrentava queda nas pesquisas e a crítica de vários setores da base aliada no Congresso. A petista aproveitou o pronunciamento para lançar um pacote de bondades que inclui um reajuste de 10% nos valores do Bolsa Família e a correção na tabela do Imposto de Renda (IR). De lá para cá, a presidente tem seguido à risca estratégia construída pela cúpula da legenda e respondido, de bate pronto, a todos críticos de seu governo.
Notícias Relacionadas
Parte da cúpula do partido entende que surtiu efeito a nova linha de ação de reagir sempre que houver ataques de integrantes da oposição ao governo, ao PT e à presidente Dilma Rousseff. Os petistas avaliam que, com as ações adotadas até aqui, saíram vitoriosos nesse período de pré-campanha, considerado internamente como o "primeiro round" das eleições.
"O enfrentamento que construímos se mostrou correto. E todas as iniciativas que nós tomamos se refletiram nos últimos dados, mostrando que a candidatura da Dilma se consolidou", afirmou o vice-presidente nacional do PT, deputado José Guimarães (CE).
A tática de despertar o "medo do passado" no eleitor será adotada em eventos do governo, especialmente nos discursos de Dilma e seus auxiliares, além de servir como orientação para líderes de partidos da base aliada.
O alvo prioritário dos petistas, no momento, é enfraquecer a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG), segundo colocado nas pesquisas eleitorais, atrás de Dilma. "O PSDB escolheu esse caminho, tirou o discurso do Eduardo Campos, e chamou o PT para briga. E nós os enfrentamos. Nesse primeiro round nós estamos ganhando", considerou Guimarães.
Na análise de alguns integrantes da cúpula do partido, a criação de uma linha mais combativa e a estabilização da presidente nas pesquisas também servirão de "combustível" para a militância até aqui "acuada" pelos ataques dos adversários.
Entre os alvos da ofensiva, passaram a fazer parte até o ex-atacante Ronaldo, que disse estar "envergonhado" com os atrasos das obras da Copa. Sem citá-lo, Dilma rebateu o ex-craque. "Não temos do que nos envergonhar e não temos complexo de vira-latas", afirmou para uma plateia de jovens.
A medida foi aplaudida dentro do PT. "Há até pouco tempo ela não respondia, o governo não respondia", avaliou Florisvaldo Souza, integrante da Executiva Nacional do PT. "O caso do Ronaldo é um exemplo positivo. Houve uma reação rápida. Ela matou a fala dele". O dirigente petista defende a manutenção dessa linha.
"Temos que debater o que tem que ser debatido e não deixar para depois, não ter que aguardar o resultado de pesquisas para saber como agir."
A linha de "matar o discurso" do adversário, também deverá ser adotada no caso da Petrobras, considerado como um símbolo do País e, atualmente, alvo de investigação por parte da Polícia Federal e de uma CPI no Congresso. "No caso da Petrobras, não tem aparecido novidades e as explicações do governo têm sido absorvidas pela população", afirmou Florisvaldo Souza.
A mudança no tom da campanha petista teve como ponto de partida o pronunciamento da presidente Dilma em cadeia nacional, no feriado de 1º de maio. Naquele momento, ela enfrentava queda nas pesquisas e a crítica de vários setores da base aliada no Congresso. A petista aproveitou o pronunciamento para lançar um pacote de bondades que inclui um reajuste de 10% nos valores do Bolsa Família e a correção na tabela do Imposto de Renda (IR). De lá para cá, a presidente tem seguido à risca estratégia construída pela cúpula da legenda e respondido, de bate pronto, a todos críticos de seu governo.
Comentários
Postar um comentário