Equipes buscavam avião desaparecido no lugar errado
Órgão australiano responsável pela operação de resgate admitiu que os sinais usados para delimitar área de buscas não eram da caixa-preta do voo MH370
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O chefe da ATSB, Martin Dolan, declarou que sua equipe levará de duas a três semanas para reavaliar os dados de satélite obtidos até o momento. “Não sabemos o que eram esses pings. Ainda estamos analisando estes sinais para entendê-los melhor”, destacou. Dolan, no entanto, disse estar “confiante” de que o avião realmente caiu no Oceano Índico.
Após detectar os sinais sonoros nos dias 5 e 8 de abril, a Austrália enviou embarcações para intensificar a procura pelo MH370. “Concentramos as buscas nesta área porque os pings eram a melhor informação que tínhamos recebido e também eram a melhor informação disponível até aqui. Em circunstâncias como essas, o melhor que você pode fazer é seguir as melhores pistas”, justificou o vice-primeiro-ministro da Austrália, Warren Truss, em entrevista à rede CNN.
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China reclama – Depois do anúncio da ATSB, o primeiro-ministro chinês Li Keqiang exigiu que a Malásia estabeleça um plano alternativo de buscas. Das 239 pessoas a bordo da aeronave que ia de Kuala Lumpur a Pequim, 154 eram chinesas. “Nós esperamos que a Malásia adote o papel de líder e coordenadora, apresente um novo plano de busca pelo avião nos próximos dias e tome a dianteira da investigação com seriedade”, afirmou o premiê chinês, segundo a agência estatal Xinhua.
Na terça-feira, o governo malaio e a empresa britânica Inmarsat, que registrou os últimos sinais enviados pelo avião via satélite, divulgaram pela primeira vez os dados que levaram as buscas pelo MH370 à remota região do Oceano Índico.
(Com agência Reuters)
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