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STF adia julgamento da correção da poupança em planos econômicos

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, diz precisar de mais dez dias para analisar os cálculos envolvidos no caso 

 
 
BRASÍLIA -
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu adiar o julgamento dos planos econômicos por tempo indeterminado. A Corte aceitou o pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) sobre a necessidade de fazer nova diligência para verificar alegação da União de que houve erro em parecer pericial.
A PGR tem dúvidas sobre dados, do parecer anterior, que indicam que houve ganho de mais de R$ 400 bilhões por parte das instituições financeiras com a implementação dos planos econômicos entre 1980 e 1990. A data para a retomada ainda não foi definida.
Pouco antes da decisão, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que precisará de dez dias para analisar novamente os cálculos envolvidos no caso.
"Se o STF baixar em diligência para que eu possa verificar a correção ou não dos nossos cálculos, eu pretendo devolver o processo em dez dias", disse.
O STF terá de julgar ações que tratam de supostas perdas das cadernetas de poupança decorrentes de planos econômicos. Os processos Estevam na pauta desta quarta-feira, 28, do plenário do STF.
A Febraban questiona os cálculos e, na terça, o procurador havia pedido formalmente o adiamento do julgamento. Janot quer novo prazo para refazer a perícia que embasou o parecer sobre o caso enviado ao Supremo.
Em nota divulgada na terça-feira, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) repudiou na terça-feira o adiamento do julgamento sobre os planos econômicos.



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