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EUA enviam tropas para procurar meninas sequestradas pelo Boko Haram

Presidente Barack Obama anunciou o deslocamento de 80 soldados para o Chade, onde apoiarão as operações de inteligência, vigilância e reconhecimento

 
WASHINGTON - O presidente americano, Barack Obama, anunciou nesta quarta-feira, 21, que enviou 80 soldados ao Chade para ajudar no resgate das mais de 270 meninas sequestradas pelo grupo radical islâmico Boko Haram há mais de um mês, na Nigéria.
Segundo Obama, tropas ficarão no Chade 'por quanto tempo for necessário' - Doug Mills/NYT
NYT
Segundo Obama, tropas ficarão no Chade 'por quanto tempo for necessário'
"Estas tropas apoiarão as operações de inteligência, vigilância e reconhecimento aéreo do norte da Nigéria e nas áreas de fronteira", explicou o presidente em notificação enviada ao presidente da Câmara dos Deputados, John Boehner, e ao presidente "pro tempore" do Senado, Patrick Leahy. "Esta ação foi tomada em nome dos interesses de segurança nacional dos EUA e da nossa política externa", destacou Obama.
Segundo fontes no Pentágono ouvidas pela agência EFE, ao menos 40 operadores de aviões não tripulados - os drones - fazem parte da equipe, que também contra com membros da força aérea encarregados da segurança e da assistência em terra para as aeronaves.
O governo do Chade permitiu a atuação das tropas americanas em seu território e os voos com drones para aumentar o tempo de vigilância nas regiões do noroeste da Nigéria fronteiriças com o país.
Sequestro. No dia 14 de abril, 276 meninas foram sequestradas em uma escola de ensino médio na cidade de Chibok, em Borno, reduto do Boko Haram. Inicialmente, o governo nigeriano divulgou número bem inferior e disse ter libertado grande parte das reféns. Apenas no começo de maio, o Boko Haram assumiu a autoria dos raptos. Na ocasião, o líder do grupo disse que venderia as jovens para líderes tribais. No dia 12, os extremistas mostraram, em vídeo, as meninas rezando com o véu islâmico e propuseram a troca delas por membros do grupo presos pelo governo nigeriano. / EFE e AP

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