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Rússia e China se opõem a ação militar na Coreia do Norte

Na semana passada, Pyongyang cumpriu ameaças e realizou 3º teste nuclear

Mísseis Hwasong são apresentados durante desfile militar na Coréia do Norte
Mísseis Hwasong são apresentados durante desfile militar na Coréia do Norte                                     
Rússia e China disseram nesta sexta-feira que se opõem a qualquer intervenção militar estrangeira na Coreia do Norte após o recente teste nuclear realizado pelo regime comunista. Os chanceleres dos dois países condenaram o teste da semana passada, mas disseram que qualquer ação contra a Coreia do Norte tem que ser acordada na ONU, onde Rússia e China têm poder de veto como membros permanentes do Conselho de Segurança.
"Nós somos contra a realização de um teste nuclear na Coreia do Norte", disse o ministro das Relações Exteriores chinês, Yang Jiechi, em entrevista coletiva conjunta após reunião com o chanceler russo, Sergei Lavrov, em Moscou. "O Conselho de Segurança deve dar uma resposta adequada, mas a ação deve ser direcionada para a paz na península coreana", disse ele.
Leia também: Coreia do Norte ameaça 'destruição final' da Coreia do Sul
Lavrov disse que China e Rússia concordaram que é "extremamente importante não permitir que a situação possa ser usada como pretexto para a intervenção militar." O mais recente teste da Coreia do Norte, o terceiro desde 2006, provocou alertas dos EUA e de outros países sobre a possível ampliação das sanções impostas ao estado isolado.
O Conselho de Segurança da ONU e a União Europeia já reforçaram suas sanções contra Pyongyang após o lançamento de um foguete de longo alcance em dezembro. A Coreia do Norte está proibida sob sanções da ONU de desenvolver tecnologia de mísseis ou nuclear depois dos testes nucleares de 2006 e 2009.

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