Republicanos e democratas EUA se preparam para cortes em 1o de março
A cinco dias de 85 bilhões de dólares serem cortados do orçamento do governo
norte-americano, governadores e parlamentares de ambos os partidos disseram que
a Casa Branca e o Congresso deveriam remover as barreiras para evitar cortes
indiscriminados.
Os republicanos, que estão buscando cortes de gastos, pediram ao presidente Barack Obama que aplique o que é conhecido como "sequestro" de uma maneira mais cuidadosa, em vez de retalhar os orçamentos em toda parte.
O Congresso volta na segunda-feira depois de um recesso de uma semana, e a menos que os legisladores alcancem um acordo com a Casa Branca para adiar os cortes de gastos, eles entram em vigor em 1 de março.
A senadora Kelly Ayotte, uma republicana de New Hampshire, disse que está trabalhando em uma lei que iria cortar as despesas, uma alternativa a um plano que os democratas do Senado apresentaram e que se concentra em aumentar as receitas acabando com as brechas fiscais.
"Acho que essa noção de dar ao presidente o critério para fazer os cortes de gastos é uma escapatória. Então vou pedir aos meus colegas que tenham uma alternativa e para que nós apresentemos uma", disse Kelly ao programa "Face the Nation" da CBS.
A Casa Branca emitiu advertências terríveis sobre o impacto que os cortes no orçamento terão, incluindo demissões em massa temporárias ou "licenças" nas forças armadas, uma redução no tráfego aéreo e o fechamento de programas de creches e de fábricas de processamento de carnes.
"Eles apresentaram esse grande teatro político sobre como cortes de menos de 3 por cento do orçamento federal vão causar todas essas consequências terríveis", disse o governador da Louisiana Bobby Jindal, um republicano, no "Meet the Press" da NBC.
"Aqui está a chance dele de dizer, ‘eis como podemos fazer melhor'", disse Jindal, sugerindo que o Congresso e a Casa Branca deem aos departamentos a capacidade de cortar gastos em serviços menos essenciais.
Os governadores participam de um jantar na Casa Branca na noite de domingo, parte de um encontro anual em Washington.
Em média, os programas do governo sujeitos aos cortes fornecem 6,6 por cento das receitas estaduais, segundo o Pew Center.
Uma análise feita pelo Wells Fargo Securities Economics Group na semana passada mostrou que os Estados sujeitos aos cortes de orçamento mais próximos à capital e os do sul "serão os mais duramente atingidos, enquanto os Estados no Meio Oeste e na Costa Oeste provavelmente sofrerão impactos menores".
Autoridades da Casa Branca disseram que a lei do sequestro, assinada em 2011 e feita para coagir Congresso e Casa Branca a concordarem sobre o modo de cortar gastos e reduzir o déficit norte-americano, não permite que a administração seja flexível em como esses cortes são feitos.
Com um acordo mostrando-se ilusório, Obama vem tentando ganhar mais tempo pedindo ao Congresso que acabe com algumas isenções fiscais no curto prazo a fim de aumentar as receitas.
Houve pouca negociação entre a Casa Branca e o Congresso sobre os cortes, embora Obama tenha telefonado para líderes republicanos na semana passada para discutir a questão.
Os republicanos, que estão buscando cortes de gastos, pediram ao presidente Barack Obama que aplique o que é conhecido como "sequestro" de uma maneira mais cuidadosa, em vez de retalhar os orçamentos em toda parte.
O Congresso volta na segunda-feira depois de um recesso de uma semana, e a menos que os legisladores alcancem um acordo com a Casa Branca para adiar os cortes de gastos, eles entram em vigor em 1 de março.
A senadora Kelly Ayotte, uma republicana de New Hampshire, disse que está trabalhando em uma lei que iria cortar as despesas, uma alternativa a um plano que os democratas do Senado apresentaram e que se concentra em aumentar as receitas acabando com as brechas fiscais.
"Acho que essa noção de dar ao presidente o critério para fazer os cortes de gastos é uma escapatória. Então vou pedir aos meus colegas que tenham uma alternativa e para que nós apresentemos uma", disse Kelly ao programa "Face the Nation" da CBS.
A Casa Branca emitiu advertências terríveis sobre o impacto que os cortes no orçamento terão, incluindo demissões em massa temporárias ou "licenças" nas forças armadas, uma redução no tráfego aéreo e o fechamento de programas de creches e de fábricas de processamento de carnes.
"Eles apresentaram esse grande teatro político sobre como cortes de menos de 3 por cento do orçamento federal vão causar todas essas consequências terríveis", disse o governador da Louisiana Bobby Jindal, um republicano, no "Meet the Press" da NBC.
"Aqui está a chance dele de dizer, ‘eis como podemos fazer melhor'", disse Jindal, sugerindo que o Congresso e a Casa Branca deem aos departamentos a capacidade de cortar gastos em serviços menos essenciais.
Os governadores participam de um jantar na Casa Branca na noite de domingo, parte de um encontro anual em Washington.
Em média, os programas do governo sujeitos aos cortes fornecem 6,6 por cento das receitas estaduais, segundo o Pew Center.
Uma análise feita pelo Wells Fargo Securities Economics Group na semana passada mostrou que os Estados sujeitos aos cortes de orçamento mais próximos à capital e os do sul "serão os mais duramente atingidos, enquanto os Estados no Meio Oeste e na Costa Oeste provavelmente sofrerão impactos menores".
Autoridades da Casa Branca disseram que a lei do sequestro, assinada em 2011 e feita para coagir Congresso e Casa Branca a concordarem sobre o modo de cortar gastos e reduzir o déficit norte-americano, não permite que a administração seja flexível em como esses cortes são feitos.
Com um acordo mostrando-se ilusório, Obama vem tentando ganhar mais tempo pedindo ao Congresso que acabe com algumas isenções fiscais no curto prazo a fim de aumentar as receitas.
Houve pouca negociação entre a Casa Branca e o Congresso sobre os cortes, embora Obama tenha telefonado para líderes republicanos na semana passada para discutir a questão.
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