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Grã-Bretanha teme desvalorização da libra após rebaixamento do rating

Governo britânico quer evitar que a moeda se equipare ao euro após a perda do triplo A anunciada pela Moody’s

George Osborne, o ministro das Finanças britânico
George Osborne, o ministro das Finanças britânico                                     
A Grã-Bretanha teme que o país enfrente uma turbulência econômica após o rebaixamento de sua nota pela agência de classificação de risco Moody's, e que isso acarrete a desvalorização da libra – a moeda local. O câmbio britânico tem se mantido estável ao longo dos últimos cinco anos, enquanto o euro e o dólar passam por severas oscilações. Contudo, o governo trabalha com a possibilidade de haver uma fuga de investidores dos ativos britânicos que acabe forçando o enfraquecimento da moeda.
A Moody's foi a primeira agência a derrubar o país de sua classificação mais alta, o triplo A, para a nota AA. A Grã-Bretanha mantinha a mesma nota desde 1970. O fato colocou em xeque toda a estratégia de recuperação econômica traçada pelo ministro das Finanças britânico, George Osborne, baseada em um forte plano de austeridade e cortes de gastos no setor público. Osborne teve de ir a público no sábado para explicar como o governo responderá ao rebaixamento. “Longe de enfraquecer nosso plano de recuperação econômica, a decisão (da Moody’s) o torna ainda mais necessário”, afirmou o ministro no Parlamento, reforçando sua confiança no plano.
O problema de Osborne – e de seu Partido Conservador – é que a estratégia de austeridade não tem dado os resultados esperados - que estão dois anos atrasados em relação à meta anual de diminuição da dívida, e também da meta total, de zerar o déficit orçamentário britânico até 2018. O plano do ministro, segundo informações do Financial Times, é intensificar os cortes de gastos para acelerar a melhora da situação fiscal.
O plano de austeridade tem sido fortemente criticado pelo Partido Trabalhista e todos os membros da oposição – e o rebaixamento da nota só agrava o teor das críticas. Membros da oposição disseram ao FT que não esperam que Osborne consiga terminar seu mandato no governo, que termina em 2015.

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