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Senado pede investigação de compra de tablets por Gurgel


Casa aprovou auditoria que investigará Procuradoria-Geral da República






BRASÍLIA - O Senado aprovou nesta quinta-feira, 21, pedido para que o Tribunal de Contas da União (TCU) faça auditoria na compra de 1,2 mil tablets feita pela Procuradoria-Geral da República. O senador Fernando Collor (PTB-AL), ex-presidente, é o autor do requerimento. Desde o ano passado, Collor tem sido um duro crítico do procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
No momento da votação, apenas seis senadores estavam presentes. Collor aproveitou a deixa e cobrou do vice-presidente do Senado, o petista Jorge Viana (AC), a apreciação de um requerimento, sem se referir a seu conteúdo. Vianna colocou a matéria em votação e, sem objeções, o pedido foi aprovado simbolicamente.
No dia 5 de fevereiro, um dia antes de apresentar o requerimento, Collor chamou de "escancaradamente" dirigida a licitação para a compra dos tablets ao custo de R$ 3 milhões. Só o IPad3, que acabou sendo o comprado, se enquadrava nas especificações, disse o senador.
Gurgel classificou de "risível" a iniciativa. Segundo ele, o procedimento de escolher uma determinada marca tem respaldo legal e é usado por "diversos órgãos do governo". "Um dos precedentes mais recentes é do Ministério de Minas e Energia, em procedimento aprovado pelo TCU", afirmou.
Collor tem questionado o trabalho do procurador-geral desde a CPI do Cachoeira. Com o apoio velado da bancada do PT, acusou Gurgel de não ter levado adiante investigações que envolviam o ex-senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) com o contraventor Carlinhos Cachoeira. Desde então, Collor tem defendido que o Senado abra um processo de impeachment contra Gurgel. A ideia ganhou força política depois que Gurgel ofereceu denúncia, às vésperas da eleição para decidir o comando do Senado, contra Renan Calheiros (PMDB-AL).

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