UE prevê que PIB da zona do euro irá cair 0,3% em 2013
Parao próximo ano, porém, a estimativa é de crescimento de 1,4%
BRUXELAS - Os economistas da União Europeia preveem que a economia da zona do euro terá contração pelo segundo ano seguido em 2013, o que seria a terceira contração anual nos últimos cinco anos. Segundo projeções divulgadas pela Comissão Europeia, o braço executivo da UE, há poucas esperanças de que uma redução das tensões no mercado financeiro da região forneça impulso para a economia real em breve.
A UE prevê que a economia da zona do euro terá contração de 0,3% neste ano e crescerá 1,4% em 2014. No entanto, nos últimos anos as projeções da UE têm sido muito otimistas. Há apenas seis meses a UE previa que a zona do euro teria expansão de 0,1% em 2013. A economia mais ampla da UE, que deverá ter 28 membros depois da entrada da Croácia mais tarde neste ano, provavelmente crescerá 0,1% neste ano e 1,6% no próximo.
No geral, a Comissão calcula que a zona do euro terá um déficit orçamentário médio abaixo de 3,0% em 2013 pela primeira vez desde 2008. O déficit médio deverá ficar em 2,8% do Produto Interno Bruto (PIB) e em 2,7% em 2014.
A Comissão também comentou sobre o desemprego na zona do euro e disse que a queda nos gastos das empresas, dos consumidores e dos governos nacionais vai continuar provocando aumento no número de desempregados. A estimativa da UE é de que a taxa de desemprego na zona do euro atinja o pico de 12,2% em 2013.
Eapanha
A Comissão Europeia manteve sua previsão de que a economia da Espanha terá neste ano uma contração muito maior do que a calculada pelo governo e de que Madri não alcançará as metas de déficit neste ano e no próximo.
A Comissão afirmou que o PIB espanhol cairá 1,4% em 2013, quase três vezes a queda de 0,5% esperada pelo governo. Para 2014 a previsão da UE é de crescimento de 0,8%, a mesma previsão feita anteriormente.
A visão da UE sobre os déficits orçamentários espanhóis piorou e a expectativa é de que o governo tenha déficit de 6,7% do PIB neste ano e de 7,2% em 2014. Apesar de uma volta ao crescimento no ano que vem, o rombo deverá aumentar "em razão do possível vencimento de algumas das medidas introduzidas em 2012", afirmou a Comissão.
A Espanha tem como meta déficits de 4,5% do PIB em 2013 e de 2,8% do PIB em 2014, o que sugere que a Comissão pode ter de estender o cronograma espanhol pela segunda vez para dar ao governo mais espaço de manobra.
Na ponta positiva, a UE disse que o reequilíbrio da economia espanhola está progredindo, com as exportações se fortalecendo diante do aumento da competitividade nos mercados internacionais.
A UE comentou ainda que as reformas no mercado de trabalho do país deverão ter mais impacto neste ano, mas, com a atual recessão, a taxa de desemprego subirá mais. A previsão para a taxa de desemprego na Espanha é de 26,9% neste ano e 26,6% em 2014. As informações são da Market News International.
Reino Unido
boas perspectivas para a economia do Reino Unido, afirmou a Comissão Europeia. Ela manteve inalterada sua projeção para o crescimento do PIB) do Reino Unido de 2013 em 0,9%. A comissão cortou levemente sua previsão para o crescimento econômico em 2014 para 1,9%, de sua estimativa de novembro de 2,0%.
A comissão disse que a economia do Reino Unido, que contraiu em nove dos 12 meses em 2012 e tem crescido muito pouco desde que o governo de coalizão tomou posse em 2010, deve receber um impulso de um consumo maior de famílias e empresas.
O órgão afirmou que a taxa de inflação - que tem ficado acima da meta de 2,0% do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) nos últimos três anos - ficará em 2,6% em 2013, maior do que sua previsão de novembro de 2,1%.
A inflação ao consumidor registrou 2,7% em janeiro, a mesma taxa desde outubro.
Itália
economistas da União Europeia preveem que o PIB da Itália sofrerá contração de 1% este ano, sustentado apenas pelo comércio exterior, mas pressionado por quedas no consumo privado e na formação de capital fixo. No entanto, segundo projeções divulgadas hoje pela Comissão Europeia, o braço executivo da UE, a recessão italiana deverá chegar ao fim no verão europeu, após oito trimestres seguidos de retração.
Para 2014, a projeção é que a economia da Itália cresça 0,8% em termos reais, desta vez com ajuda do consumo privado e investimentos.
A comissão também prevê que a Itália cumprirá a promessa de atingir o equilíbrio orçamentário em 2013, pelo menos em "termos estruturais". A previsão é de que o déficit italiano fique em 0,1% do PIB, embora o resultado não ajustado, que desconsidera o impacto de medidas de austeridade sobre o crescimento, esteja projetado em 2,1% do PIB.
Em 2011, em resposta à pressão do Banco Central Europeu (BCE) e de Bruxelas, o governo italiano se comprometeu a equilibrar o orçamento este ano, bem antes de outros países da zona do euro, como a França. O objetivo exigiu uma série de aumentos de impostos e alguns cortes de gastos, implementados pelo ex-ministro da Economia, Giulio Tremonti, e pelo premiê tecnocrata Mario Monti.
No entanto, "termos estruturais" significa que a Itália pode atingir a meta mesmo com um rombo de até cerca de 30 bilhões de euros (US$ 39,7 bilhões) no orçamento.
A comissão também prevê que a dívida italiana atingirá o pico este ano, chegando a 128,1% do PIB, ficando um pouco acima do endividamento de Portugal e Irlanda, antes de cair moderadamente em 2014.
A UE prevê que a economia da zona do euro terá contração de 0,3% neste ano e crescerá 1,4% em 2014. No entanto, nos últimos anos as projeções da UE têm sido muito otimistas. Há apenas seis meses a UE previa que a zona do euro teria expansão de 0,1% em 2013. A economia mais ampla da UE, que deverá ter 28 membros depois da entrada da Croácia mais tarde neste ano, provavelmente crescerá 0,1% neste ano e 1,6% no próximo.
No geral, a Comissão calcula que a zona do euro terá um déficit orçamentário médio abaixo de 3,0% em 2013 pela primeira vez desde 2008. O déficit médio deverá ficar em 2,8% do Produto Interno Bruto (PIB) e em 2,7% em 2014.
A Comissão também comentou sobre o desemprego na zona do euro e disse que a queda nos gastos das empresas, dos consumidores e dos governos nacionais vai continuar provocando aumento no número de desempregados. A estimativa da UE é de que a taxa de desemprego na zona do euro atinja o pico de 12,2% em 2013.
Eapanha
A Comissão Europeia manteve sua previsão de que a economia da Espanha terá neste ano uma contração muito maior do que a calculada pelo governo e de que Madri não alcançará as metas de déficit neste ano e no próximo.
A Comissão afirmou que o PIB espanhol cairá 1,4% em 2013, quase três vezes a queda de 0,5% esperada pelo governo. Para 2014 a previsão da UE é de crescimento de 0,8%, a mesma previsão feita anteriormente.
A visão da UE sobre os déficits orçamentários espanhóis piorou e a expectativa é de que o governo tenha déficit de 6,7% do PIB neste ano e de 7,2% em 2014. Apesar de uma volta ao crescimento no ano que vem, o rombo deverá aumentar "em razão do possível vencimento de algumas das medidas introduzidas em 2012", afirmou a Comissão.
A Espanha tem como meta déficits de 4,5% do PIB em 2013 e de 2,8% do PIB em 2014, o que sugere que a Comissão pode ter de estender o cronograma espanhol pela segunda vez para dar ao governo mais espaço de manobra.
Na ponta positiva, a UE disse que o reequilíbrio da economia espanhola está progredindo, com as exportações se fortalecendo diante do aumento da competitividade nos mercados internacionais.
A UE comentou ainda que as reformas no mercado de trabalho do país deverão ter mais impacto neste ano, mas, com a atual recessão, a taxa de desemprego subirá mais. A previsão para a taxa de desemprego na Espanha é de 26,9% neste ano e 26,6% em 2014. As informações são da Market News International.
Reino Unido
boas perspectivas para a economia do Reino Unido, afirmou a Comissão Europeia. Ela manteve inalterada sua projeção para o crescimento do PIB) do Reino Unido de 2013 em 0,9%. A comissão cortou levemente sua previsão para o crescimento econômico em 2014 para 1,9%, de sua estimativa de novembro de 2,0%.
A comissão disse que a economia do Reino Unido, que contraiu em nove dos 12 meses em 2012 e tem crescido muito pouco desde que o governo de coalizão tomou posse em 2010, deve receber um impulso de um consumo maior de famílias e empresas.
O órgão afirmou que a taxa de inflação - que tem ficado acima da meta de 2,0% do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) nos últimos três anos - ficará em 2,6% em 2013, maior do que sua previsão de novembro de 2,1%.
A inflação ao consumidor registrou 2,7% em janeiro, a mesma taxa desde outubro.
Itália
economistas da União Europeia preveem que o PIB da Itália sofrerá contração de 1% este ano, sustentado apenas pelo comércio exterior, mas pressionado por quedas no consumo privado e na formação de capital fixo. No entanto, segundo projeções divulgadas hoje pela Comissão Europeia, o braço executivo da UE, a recessão italiana deverá chegar ao fim no verão europeu, após oito trimestres seguidos de retração.
Para 2014, a projeção é que a economia da Itália cresça 0,8% em termos reais, desta vez com ajuda do consumo privado e investimentos.
A comissão também prevê que a Itália cumprirá a promessa de atingir o equilíbrio orçamentário em 2013, pelo menos em "termos estruturais". A previsão é de que o déficit italiano fique em 0,1% do PIB, embora o resultado não ajustado, que desconsidera o impacto de medidas de austeridade sobre o crescimento, esteja projetado em 2,1% do PIB.
Em 2011, em resposta à pressão do Banco Central Europeu (BCE) e de Bruxelas, o governo italiano se comprometeu a equilibrar o orçamento este ano, bem antes de outros países da zona do euro, como a França. O objetivo exigiu uma série de aumentos de impostos e alguns cortes de gastos, implementados pelo ex-ministro da Economia, Giulio Tremonti, e pelo premiê tecnocrata Mario Monti.
No entanto, "termos estruturais" significa que a Itália pode atingir a meta mesmo com um rombo de até cerca de 30 bilhões de euros (US$ 39,7 bilhões) no orçamento.
A comissão também prevê que a dívida italiana atingirá o pico este ano, chegando a 128,1% do PIB, ficando um pouco acima do endividamento de Portugal e Irlanda, antes de cair moderadamente em 2014.
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