Itália preocupa e euro tem queda forte ante dólar e iene
NOVA YORK - O euro teve uma queda forte frente ao dólar e ao iene nesta segunda-feira, depois de a incerteza com o resultado da eleição parlamentar na Itália alimentar a ansiedade dos investidores quanto à volta do risco político na zona do euro. Diante do iene, a queda do euro foi a maior desde maio de 2010.
Pela manhã, o euro subiu em reação a pesquisas de boca de urna que apontavam uma vitória da coalizão de centro-esquerda liderada por Pier Luigi Barsani na Câmara italiana; mais tarde, porém, novas pesquisas indicavam que a aliança de direita liderada pelo ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi tinha uma leve vantagem na disputa pelo Senado.
Os mercados temem que uma vitória de Berlusconi possa levar a Itália a desfazer algumas das reformas econômicas e medidas de austeridade adotadas desde o ano passado. "Havia uma euforia, que se transformou em cautela", disse Matthew Alexy, diretor de câmbio global da TD Securities.
Caso se confirmem as previsões de um resultado apertado, observadores estimam um período difícil de negociações para a formação de um novo governo - e, caso não levem a um acordo, será necessário convocar novas eleições, com a possibilidade de um período prolongado de incerteza tal como aconteceu na Grécia em 2012.
A virada no mercado também fez subir o iene, que pela manhã havia caído ao nível mais baixo frente ao dólar desde maio de 2010, em reação aos informes de que o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, vai nomear Haruhiko Kuroda, atual presidente do Banco de Desenvolvimento Asiático para ser o próximo presidente do Banco do Japão (BoJ, o banco central do país). Mas a preocupação com a Itália levou os investidores a buscar a segurança do iene.
No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3062, de US$ 1,3195 na sexta-feira; o iene estava cotado a 91,83 por dólar, de 93,43 por dólar na sexta-feira.
Pela manhã, o euro subiu em reação a pesquisas de boca de urna que apontavam uma vitória da coalizão de centro-esquerda liderada por Pier Luigi Barsani na Câmara italiana; mais tarde, porém, novas pesquisas indicavam que a aliança de direita liderada pelo ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi tinha uma leve vantagem na disputa pelo Senado.
Os mercados temem que uma vitória de Berlusconi possa levar a Itália a desfazer algumas das reformas econômicas e medidas de austeridade adotadas desde o ano passado. "Havia uma euforia, que se transformou em cautela", disse Matthew Alexy, diretor de câmbio global da TD Securities.
Caso se confirmem as previsões de um resultado apertado, observadores estimam um período difícil de negociações para a formação de um novo governo - e, caso não levem a um acordo, será necessário convocar novas eleições, com a possibilidade de um período prolongado de incerteza tal como aconteceu na Grécia em 2012.
A virada no mercado também fez subir o iene, que pela manhã havia caído ao nível mais baixo frente ao dólar desde maio de 2010, em reação aos informes de que o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, vai nomear Haruhiko Kuroda, atual presidente do Banco de Desenvolvimento Asiático para ser o próximo presidente do Banco do Japão (BoJ, o banco central do país). Mas a preocupação com a Itália levou os investidores a buscar a segurança do iene.
No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3062, de US$ 1,3195 na sexta-feira; o iene estava cotado a 91,83 por dólar, de 93,43 por dólar na sexta-feira.
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