Congressistas americanos reúnem-se com Raúl Castro
Obstáculos e necessidade de melhorar as relações entre os dois países foram discutidas em encontro
HAVANA - Uma delegação de congressistas norte-americanos encerrou uma visita
a Cuba nesta quarta-feira, 20, um dia depois de se reunir com o presidente Raúl
Castro e de visitar Alan Gross, cidadão dos Estados Unidos preso em território
cubano.
"Nós nos reunimos com o presidente Raúl Castro e discutimos os obstáculos e a necessidade de melhorarmos as relações entre os dois países. São questões do interesse dos dois países", declarou o senador democrata Patrick Leahy, que presidiu a delegação.
As declarações de Leahy foram feitas quando o grupo se preparava para viajar para o Haiti, antes de retornar aos Estados Unidos. Leahy, senador pelo Estado de Vermont que preside o Comitê Judiciário do Senado, visitou Gross junto com o deputado Chris Van Hollen, democrata de Maryland, Estado no qual a família de Gross reside.
Nenhum dos congressistas fez comentários sobre a situação de Gross, de 63 anos, que cumpre uma pena de 15 anos de prisão. Segundo parentes, ele está com a saúde bastante debilitada.
O norte-americano foi detido em dezembro de 2009 por distribuir ilegalmente laptops e equipamentos de comunicação para membros da pequena comunidade judaica cubana, de acordo com um contrato do Departamento de Estado.
Gross foi preso por "atos contra a independência ou integridade territorial" da ilha. O caso elevou as tensões e Washington chegou a dizer que a libertação de Gross era uma condição para a melhoria do relacionamento entre os dois países.
O governo cubano deu e entender que está pronto para negociar a libertação de Gross em troca de cinco espiões cubanos capturados nos Estados Unidos, mas Washington desconsiderou a hipótese.
Também integraram a delegação os senadores democratas Debbie Stabenow, Sherrod Brown e Sheldon Whitehouse; o senador republicano Jeff Flake e o deputado democrata Jim McGovern.
Raúl Castro (direita) conversa com senador
Leahy
"Nós nos reunimos com o presidente Raúl Castro e discutimos os obstáculos e a necessidade de melhorarmos as relações entre os dois países. São questões do interesse dos dois países", declarou o senador democrata Patrick Leahy, que presidiu a delegação.
As declarações de Leahy foram feitas quando o grupo se preparava para viajar para o Haiti, antes de retornar aos Estados Unidos. Leahy, senador pelo Estado de Vermont que preside o Comitê Judiciário do Senado, visitou Gross junto com o deputado Chris Van Hollen, democrata de Maryland, Estado no qual a família de Gross reside.
Nenhum dos congressistas fez comentários sobre a situação de Gross, de 63 anos, que cumpre uma pena de 15 anos de prisão. Segundo parentes, ele está com a saúde bastante debilitada.
O norte-americano foi detido em dezembro de 2009 por distribuir ilegalmente laptops e equipamentos de comunicação para membros da pequena comunidade judaica cubana, de acordo com um contrato do Departamento de Estado.
Gross foi preso por "atos contra a independência ou integridade territorial" da ilha. O caso elevou as tensões e Washington chegou a dizer que a libertação de Gross era uma condição para a melhoria do relacionamento entre os dois países.
O governo cubano deu e entender que está pronto para negociar a libertação de Gross em troca de cinco espiões cubanos capturados nos Estados Unidos, mas Washington desconsiderou a hipótese.
Também integraram a delegação os senadores democratas Debbie Stabenow, Sherrod Brown e Sheldon Whitehouse; o senador republicano Jeff Flake e o deputado democrata Jim McGovern.
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