Rússia e China se opõem a intervenção militar na Coreia do Norte
MOSCOU, 22 Fev (Reuters) - Rússia e China disseram nesta sexta-feira que se opõem a qualquer intervenção militar estrangeira na Coreia do Norte após o recente teste nuclear realizado pelo país de regime comunista.
Os chanceleres dos dois países condenaram o teste da semana passada, mas disseram que qualquer ação contra a Coreia do Norte tem que ser acordada na ONU, onde Rússia e China têm poder de veto como membros permanentes do Conselho de Segurança.
"Nós somos contra a realização de um teste nuclear na Coreia do Norte", disse o ministro das Relações Exteriores chinês, Yang Jiechi, em entrevista coletiva conjunta após reunião com o chanceler russo, Sergei Lavrov, em Moscou.
"O Conselho de Segurança deve dar uma resposta adequada... mas a ação deve ser direcionada para a paz na península coreana", disse ele.
Lavrov disse que China e Rússia concordaram que é "extremamente importante não permitir que a situação... possa ser usada como pretexto para a intervenção militar."
O mais recente teste da Coreia do Norte, o terceiro desde 2006, provocou alertas dos EUA e de outros países sobre a possível ampliação das sanções impostas ao Estado isolado.
O Conselho de Segurança da ONU já reforçou as sanções a Pyongyang após o lançamento de um foguete de longo alcance em dezembro.
A Coreia do Norte está proibida sob sanções da ONU de desenvolver tecnologia de mísseis ou nuclear depois dos testes nucleares de 2006 e 2009.
Os chanceleres dos dois países condenaram o teste da semana passada, mas disseram que qualquer ação contra a Coreia do Norte tem que ser acordada na ONU, onde Rússia e China têm poder de veto como membros permanentes do Conselho de Segurança.
"Nós somos contra a realização de um teste nuclear na Coreia do Norte", disse o ministro das Relações Exteriores chinês, Yang Jiechi, em entrevista coletiva conjunta após reunião com o chanceler russo, Sergei Lavrov, em Moscou.
"O Conselho de Segurança deve dar uma resposta adequada... mas a ação deve ser direcionada para a paz na península coreana", disse ele.
Lavrov disse que China e Rússia concordaram que é "extremamente importante não permitir que a situação... possa ser usada como pretexto para a intervenção militar."
O mais recente teste da Coreia do Norte, o terceiro desde 2006, provocou alertas dos EUA e de outros países sobre a possível ampliação das sanções impostas ao Estado isolado.
O Conselho de Segurança da ONU já reforçou as sanções a Pyongyang após o lançamento de um foguete de longo alcance em dezembro.
A Coreia do Norte está proibida sob sanções da ONU de desenvolver tecnologia de mísseis ou nuclear depois dos testes nucleares de 2006 e 2009.
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