Pular para o conteúdo principal

Especialistas veem ‘alto risco’ na candidatura de Bolsonaro nas eleições

Foto: Divulgação
Jair Bolsonaro
A candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) ao Palácio do Planalto nas eleições 2018 é vista pelo sistema partidário como sendo de “alto risco”, segundo cientistas políticos ouvidos pelo Estado. Para o professor da USP Glauco Peres, o cálculo que os partidos têm feito é se vale a pena apoiá-lo, já que, por causa da reforma eleitoral, as candidaturas para o Legislativo passaram a ser prioridade. “Bolsonaro é um candidato de alto risco. Os partidos agora têm menos dinheiro e querem sobreviver à cláusula de barreira. Apesar de ele estar bem na pesquisa, a chance de chegar ao segundo turno e vencer tem muito risco associado”, afirmou Peres. O professor da UnB David Fleischer avaliou que o problema é que as siglas não têm um “candidato agregador”. Os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB) não cumpririam esse papel, segundo ele. “Bolsonaro é tóxico e os partidos têm medo de isso prejudicar suas outras candidaturas”, disse Fleischer. Na avaliação de Carlos Melo, do Insper, Bolsonaro está “confinado” num campo significativo, mas restrito da sociedade. Segundo ele, para grande parte dos partidos, pouco interessa apostar num eventual “campeão” de primeiro turno que fique no meio do caminho, no segundo turno. “Políticos fazem a conta e são avessos a riscos.”

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular