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 Consulta ao INSS passa a ser feita só com hora marcada ou pela internet


O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) implantou um novo modelo de atendimento que pretende reduzir as filas dos interessados em dar início ao processo de aposentadoria nas agências, levando o restante do fluxo basicamente para a internet. O segurado que quiser pedir um extrato de benefícios ou dados de seu Cadastro Nacional de Informações Sociais, o CNIS, não poderá mais simplesmente ir até o INSS, como fazia, para consultar um especialista. Desde a semana passada, as informações deverão ser levantadas pelo portal “Meu INSS” ou por meio de um agendamento prévio para atendimento nos postos da Previdência. A ideia é um avanço, se comparada à época em que era preciso ir de madrugada para uma fila para garantir o atendimento. Mas, na prática, o novo serviço ainda precisa ser aperfeiçoado para cumprir de fato a missão de facilitar a vida do segurado. Para começar, o portal “Meu INSS” não é simples de ser consultado. Para ter acesso ao CNIS e para a maioria de outros dados é preciso entrar no www.meu.inss.gov.br , ou pelo site do próprio INSS (www.inss.gov.br). O segurado terá de informar dados pessoais como nome, CPF, data de nascimento, nome da mãe, e local de nascimento. Pode parecer fácil, mas não é. Qualquer letra fora de lugar, qualquer data diferente da que esteja na base de dados da Previdência, já é o suficiente para o sistema impedir que o segurado consiga a sua senha. Mas isso nem chega a ser a maior dificuldade, porque depois de informar seus dados pessoais, o segurado terá de responder a uma sequência de questões e com precisão, porque com mais de um erro não há continuidade no cadastro.
Estadão
23 de julho de 2018, 07:40

Marun: ‘Se soubesse que viria a público, não teria usado expressão’

Foto: André Dusek / Estadão
Carlos Marun
Após ter chamado o candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, de “débil mental” em um grupo de WhatsApp, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, divulgou nota na noite deste domingo, 22, afirmando que não teria usado a expressão se soubesse que isso viria a público. Segundo o ministro, a mensagem a parlamentares do MDB e ao pré-candidato do partido, Henrique Meirelles, tratava de posições pessoais que ele deseja discutir com o partido. “Admito que se soubesse que as mesmas se tornariam públicas não teria utilizado o termo ‘débil mental’ em relação ao Sr. Ciro Gomes, por reconhecer que, independentemente de minhas posições pessoais, um candidato a presidente da República deve ser publicamente tratado com maior respeito”, afirmou Marun. A nota de Marun não comenta outros trechos polêmicos da mensagem. Entre outras propostas, o ministro de Michel Temer defendeu uma forma de “leniência” ao caixa dois praticado em eleições passadas e a fixação de mandato para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele sugeriu a criação de uma corte constitucional para “dirimir conflitos” entre o STF e a Constituição, um conselho superior para controle externo das polícias e avançou sobre a área social, ao recomendar o fim da gratuidade total aos pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS).
Estadão
23 de julho de 2018, 07:30

 Um de cada 6 congressistas gasta cota com doador

Foto: André Dusek / Estadão
Parlamentares usam parte das verbas de gabinete com seus doadores de campanha
Um de cada 6 congressistas gasta parte de suas verbas de gabinete com serviços fornecidos por pessoas ou empresas que fizeram doações em suas campanhas eleitorais. Um cruzamento de dados de doações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com os gastos da Câmara dos Deputados e Senado aponta um benefício “cruzado” de R$ 2,5 milhões distribuído entre 92 deputados e senadores aos seus doadores. Os números foram obtidos e analisados pelo Estado a partir da ferramenta Datascópio, criada pelo jornalista Claudio Weber Abramo, diretor da ONG dados.org. A plataforma atualiza automaticamente suas informações somente com bases de dados oficiais. Foram consideradas doações da última eleição nacional (2014) e os gastos da atual legislatura. Analistas ouvidos pelo Estado apontam que o pagamento por si só não é crime, mas que há o risco de que esses “gastos cruzados” possam ocultar benefícios indevidos. Outra crítica é que este tipo de apoio aos parlamentares acaba virando uma espécie de acordo comercial, sem interesse público. Em quase metade dos casos (40) identificados pela reportagem, esses doadores receberam mais do que passaram às campanhas dos parlamentares, ou seja, o valor recebido em troca de serviços foi maior do que o doado – em um dos casos, 36 vezes maior. Os serviços mais adquiridos são os de gráficas, locadoras de veículos e gastos com postos de gasolina. O senador e pré-candidato ao governo de Rondônia Acir Gurgacz aparece no topo da lista. O seu gabinete destinou R$ 392,9 mil em pagamentos a Gilberto Piselo do Nascimento, que também é seu suplente e chegou a assumir o mandato por um curto período em 2016. O valor teve como destino o aluguel de imóvel do suplente para uso como escritório político do senador. Em fevereiro, Gurgacz foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão em regime semiaberto e suspensão dos direitos políticos por crimes contra o sistema financeiro pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, mas segue no mandato. Nem sempre o valor gasto pelos parlamentares atinge o da doação feita. O deputado federal Weliton Prado (Pros-MG), por exemplo, recebeu R$ 416,2 mil em doações da Sempre Editora Ltda, que tem como sócio o prefeito de Betim, Vittorio Medioli (Podemos-MG). Ao menos outros dez parlamentares usaram os serviços da editora. Somente em um dos casos os gastos superaram a doação – com o deputado federal Toninho Pinheiro (PP-MG), que recebeu R$ 1,9 mil e gastou R$ 20,8 mil de sua cota com a empresa.
Estadão
23 de julho de 2018, 07:20

 Convenção que lançou candidatura de Bolsonaro atrai de ‘Robocop’ a ‘Trump’

Foto: Fábio Motta/Estadão
Em convenção, apoiador de Bolsonaro usa máscara do presidente norte-americano Donald Trump
Militantes pela volta da monarquia, um motoqueiro com capacete, máscara de gás e armadura apropriada para enfrentar manifestantes, motorista fantasiado de Jair Bolsonaro, já com faixa presidencial, e máscaras do presidente norte-americano Donald Trump. Esses foram alguns dos personagens que povoaram a convenção que sagrou o deputado pelo Rio candidato a presidente pelo PSL – no evento, ele disse que é o ‘patinho feio’ da eleição 2018. O encontro reuniu uma plateia predominantemente masculina, estimada pelo parlamentar em 3 mil pessoas, em um auditório no Centro de Convenções SulAmérica, no Estácio, região central da cidade. A propaganda monarquista foi feita pelo médico Bruno Hellmuth, de 68 anos, e pelo artista plástico José Geraldo Farjado. Diretores do Círculo Monárquico do Rio de Janeiro, os dois foram à convenção levando uma bandeira do Brasil Império. Contaram que 20 pessoas do movimento foram ao lançamento de Bolsonaro. Hellmuth admitiu, porém, que o deputado não tem nada a ver com o movimento pela monarquia. Disse que foi ao lançamento porque há muitos monarquistas candidatos pelo PSL. “Provavelmente, nem todos nós vamos votar em Bolsonaro presidente”, confessou. Afirmou, porém que o candidato é uma “boa alternativa”. “Ele é um contraponto aos governos anteriores. Com o alto grau de corrupção do Brasil, Bolsonaro é um candidato que não está envolvido em nenhum escândalo”, ponderou. O médico também argumentou que defende a restauração da monarquia no Brasil “porque a República evidentemente não deu certo”. Outro que chamou atenção foi o empresário Safe Saffam, de 32 anos, que chegou com o corpo envolto em uma espécie de armadura de plástico. Ele afirmou que usa a roupa em protestos a favor de policiais e outros servidores públicos. Neste domingo, a fantasia tinha o objetivo de dar apoio a Bolsonaro. Para Safe, o candidato do PSL é o único que poderá diminuir os impostos cobrados do trabalhador. “O trabalhador trabalha muito e não sobra quase nada para ele mesmo. Parece que nós servimos apenas para votar e pagar impostos”, afirmou.
Estadão
23 de julho de 2018, 07:10





 Alckmin encontra Paulinho e dirigentes sindicais em SP

Foto: Tiago Queiroz / Estadão
Geraldo Alckmin
O pré-candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, se reuniu na tarde deste domingo, 22, com o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (Solidariedade), e com dirigentes sindicais para discutir a proposta do Centrão para o financiamento de centrais trabalhistas. No sábado, uma declaração no Twitter do presidenciável contra “a volta da contribuição sindical” causou atrito com o bloco, levando o ex-governador paulista a falar em “uma trapalhada de assessores” das redes sociais. Na reunião com Alckmin, estiveram presentes dois secretários do governador de São Paulo, Márcio França (PSB): o do Trabalho, Cícero Firmino da Silva, conhecido como Cícero Martinha – presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá – e o da Justiça, Márcio Elias Rosa (PSB), titular da pasta desde que Alckmin era governador do Estado. Também participaram Luiz Antonio Adriano da Silva, o Luizão – que antecedeu Martinha na administração estadual e é secretário-geral do Solidariedade – e Eunice Cabral, secretária nacional da Mulher no partido. A proposta permite que negociações trabalhistas aprovadas em assembleia gerem uma contribuição sindical a ser descontada de todos os trabalhadores beneficiados pelo acordo. Para o Solidariedade, as assembleias teriam de ter a presença de ao menos 20% dos trabalhadores da categoria. Elias Rosa, que assessorou Alckmin na reunião, levou um texto contendo as linhas gerais da proposta. A versão final deverá ser divulgada formalmente pelo Centrão no início dessa semana e precisará ser aprovada na forma de lei. O bloco reúne, além do Solidariedade, os partidos DEM, PP, PR, PRB. De acordo com Paulinho da Força, o grupo espera contar com pelo menos 230 deputados eleitos. Ainda segundo o deputado, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), chegou a propor, antes que o impasse com Alckmin fosse resolvido, aprovar a contribuição sindical já em novembro. Estudou-se a possibilidade de adaptar nesse sentido um projeto do próprio Paulinho, que está sob a relatoria do Bebeto Galvão (PSB-BA).

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