Suíça oferece trabalho na prisão a José Maria Marin
Ex-presidente da CBF poderia atuar em setor de etiquetagem, correio ou na cozinha da penitenciária, enquanto aguarda decisão sobre extradição
Nem a administração nem os advogados confirmaram se Marin aceitou a oferta de emprego, mas a proposta foi feita a todos os seis dirigentes de futebol detidos nos arredores de Zurique e que aguardam uma decisão sobre a eventual extradição aos Estados Unidos. Preso desde o dia 27 de maio, Marin se recusou a ser enviado de forma voluntária para os Estados Unidos, onde é acusado de corrupção e pode pegar até 20 anos de prisão. Entre as acusações está a de ter recebido pelo menos 3 milhões de dólares por edição da Copa América, até 2019, além de um porcentual de 2 milhões de reais por edição da Copa do Brasil.
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Marin gasta quase R$ 2 milhões para evitar extradição
EUA querem propor acordo de delação premiada a Marin
Em agosto, a Suíça deve anunciar a sua primeira decisão sobre o dirigente de 83 anos. Caso seja feito um pedido de extradição, o brasileiro ainda poderá recorrer a duas instâncias, o que atrasaria uma definição até o fim do ano. Seus advogados revelaram em maio que vão recorrer até onde for possível para tentar evitar a ida do ex-dirigente aos Estados Unidos. A Justiça americana espera que Marin aceite colaborar com as investigações, na forma de delação premiada, o que reduziria sua pena.
(com Estadão Conteúdo)
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