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Acusados de ajudar americano a matar o leão Cecil são liberados sob fiança

Os dois homens incriminados por organizar a caçada ilegal para o dentista Walter Palmer pagaram o equivalente R$ 3,4 mil reais para responder ao processo em liberdade

Theo Bronkhorst, caçador local e Honest Ndlovu, dono de um parque particular de caça em uma foto montada
Theo Bronkhorst, caçador local e Honest Ndlovu, dono de um parque particular de caça em uma foto montada(/Reuters)
Os dois homens acusados pela justiça do Zimbábue de ajudar o caçador americano responsável pela morte do leão Cecil foram liberados da prisão depois de pagar fiança de 1.000 dólares cada, ou 3.400 reais. Honest Ndlovu, dono de um parque particular de caça, e o caçador local Theo Bronkhorst, foram ouvidos na última quarta-feira por um tribunal no Zimbábue, sob acusação de caça ilegal, mas vão responder ao processo em liberdade.
Theo Bronkhorst, um dos responsáveis pela administração pelo Parque Nacional de Hwange, onde vivia o leão símbolo do Zimbábue, foi acusado de conduzir e organizar a caça ilegal. Mesmo após a fiança, o caçador deverá se apresentar à polícia da cidade de Bulawayo três vezes por semana e entregar seu passaporte. Honest Ndlovu foi acusado separadamente, por permitir que a caçada ocorresse em suas terras, informou o jornal The Telegraph.
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Cecil foi atraído para fora do parque no dia 1º de julho e atingido por uma flecha disparada pelo dentista americano Walter Palmer, que pagou 50.000 dólares (170.000 reais) pela caçada. O disparo do arco de Palmer não foi fatal, e só depois de 40 horas agonizando o animal foi localizado novamente, morto, decapitado e esfolado. Palmer disse que não tinha sido contatado por autoridades no Zimbábue ou nos Estados Unidos e que vai colaborar com todos os inquéritos.

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