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Correspondente do 'Washington Post' completa um ano preso no Irã

O jornalista Jason Rezaian, do jornal americano 'The Washington Post', será processado criminalmente no Irã por espionagem
O jornalista Jason Rezaian, do jornal americano 'The Washington Post', será processado criminalmente no Irã por espionagem(Zoeann Murphy/The Washington Post/Handout via Reuters/Reuters)
O correspondente do jornal Washington Post, Jason Rezaian, completa nesta quarta-feira um ano de prisão no Irã, à espera do julgamento por espionagem e outras acusações. O jornalista iraniano-americano de 39 anos, que trabalhava para o jornal americano desde 2012, foi detido junto com sua esposa - posteriormente libertada - em sua residência na noite de 22 de julho de 2014. Uma terceira acusada, cujo nome não foi divulgado, também foi detida na ocasião e libertada depois.
Desde sua prisão, Rezaian compareceu a portas fechadas por três vezes ante o tribunal revolucionário de Teerã, uma corte que julga casos políticos ou de segurança nacional. Ele é acusado de espionagem, colaboração com governos hostis e propaganda contra o regime. Rezaian nega energicamente as acusações. Em nota, o jornal americano lamentou o episódio e reiterou que seus advogados estão trabalhando em conjunto com o Departamento de Estado para tentar libertar o jornalista.
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A advogada de Rezaian rejeita as acusações contra o cliente e destaca que o trabalho de jornalista implica "ter acesso às informações e publicá-las". Ela negou que seu cliente tenha obtido acesso a "informações confidenciais de forma direta ou indireta". De acordo com uma agência de notícias iraniana, a última audiência sobre o caso durou três horas e a data da próxima ainda será estabelecida. A duração do processo, dirigido pelo juiz Abolghasem Salavati, não foi informada.

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