Cunha rebate Levy: 'Não foi o Congresso que deprimiu a economia'
Ministro afirmou ao jornal "O Estado de S. Paulo" que Congresso agiu para “enfraquecer” pacote fiscal. Governo “não tem o que reclamar”, devolveu Cunha
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rebateu nesta terça-feira a declaração do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de que o Congresso tem agido para "enfraquecer" as medidas de ajuste fiscal propostas pelo governo. O governo "não tem do que reclamar", disse Cunha. "Acho que talvez ele [Joaquim Levy] não saiba lidar com a economia ou com o Congresso. Todas as medidas do chamado ajuste fiscal foram aprovadas pela Câmara." Rompido com o governo, o parlamentar argumentou que "não foi o Congresso que deprimiu a economia".
Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, Levy disse que a redução da meta de superávit primário (economia gerada para o pagamento da dívida pública) poderia ter ficado "num mínimo" de 0,4% e não em 0,15%, como foi anunciado, se tivesse contado com a colaboração do Congresso para aprovar com velocidade as medidas de ajuste fiscal, como a que trata da desoneração da folha de pagamento, adiada para o segundo semestre pelo Senado.
Apelo - Eduardo Cunha reuniu-se nesta terça-feira por cerca de uma hora com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, na Câmara dos Deputados. O encontro representa o início do esforço do governo para conseguir no Congresso a aprovação da redução da meta fiscal do superávit primário deste ano, de 1,1% para 0,15% do PIB - ou de 66,3 bilhões de reais para 8,747 bilhões reais.
Ao fim do encontro, o peemedebista afirmou que a meta não será cumprida do jeito que foi colocada pelo governo porque há "três variáveis de difícil cumprimento", entre elas a proposta de repatriação de dinheiro mantido no exterior - que o governo conta com a aprovação, apesar de não ter enviado o texto ao Congresso.
Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, Levy disse que a redução da meta de superávit primário (economia gerada para o pagamento da dívida pública) poderia ter ficado "num mínimo" de 0,4% e não em 0,15%, como foi anunciado, se tivesse contado com a colaboração do Congresso para aprovar com velocidade as medidas de ajuste fiscal, como a que trata da desoneração da folha de pagamento, adiada para o segundo semestre pelo Senado.
Apelo - Eduardo Cunha reuniu-se nesta terça-feira por cerca de uma hora com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, na Câmara dos Deputados. O encontro representa o início do esforço do governo para conseguir no Congresso a aprovação da redução da meta fiscal do superávit primário deste ano, de 1,1% para 0,15% do PIB - ou de 66,3 bilhões de reais para 8,747 bilhões reais.
Ao fim do encontro, o peemedebista afirmou que a meta não será cumprida do jeito que foi colocada pelo governo porque há "três variáveis de difícil cumprimento", entre elas a proposta de repatriação de dinheiro mantido no exterior - que o governo conta com a aprovação, apesar de não ter enviado o texto ao Congresso.
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