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Após quase 40 anos, China pode abandonar política do filho único

Percentual da população de mais de 60 anos na China aumentou de 13,3% em 2010 para 15,5%. Já o número de pessoas em idade para trabalhar registrou queda em 2011

Crianças chinesas em colégio de educação primária em Shangai
Crianças chinesas em colégio de educação primária em Shangai(/EFE/)
O governo da China está estudando estender para toda a população a autorização para ter dois filhos, atualmente permitida apenas sob certas condições específicas e em algumas regiões, deixando para trás quase 40 anos da política do filho único. A medida, antecipada na quarta-feira pelo jornal oficial China Business News e confirmada nesta quinta por outros veículos, teria como objetivo reverter a baixa taxa de natalidade do país, que está provocando um envelhecimento acelerado da população.
Um pesquisador da Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar disse ao China Business News, inclusive, que a revisão da legislação sobre o controle da natalidade poderia ocorrer antes do fim deste ano. A Assembleia Nacional Popular da China aprovou em dezembro de 2013 um relaxamento da controvertida política do filho único, autorizando os casais que um dos pares não tivesse irmãos a ter um segundo descendente.
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A mudança foi sendo aplicada paulatinamente, mas, por enquanto, seus efeitos foram menores que os esperados pelo governo. Um milhão de casais solicitaram ter um segundo filho com base na reforma, a metade do previsto pelas autoridades. A partir desses dados e do crescimento do envelhecimento da população, os analistas estão estudando como propor novos relaxamentos nas políticas de planejamento familiar do país para manter o desenvolvimento econômico.
O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, disse em março, em seu discurso anual na Assembleia Popular, que o governo seguiria fazendo mudanças no controle da natalidade. O percentual da população de mais de 60 anos na China aumentou de 13,3% em 2010 para 15,5%. Já o número de pessoas em idade para trabalhar registrou queda em 2011, segundo os dados oficiais.
(Com agência EFE)

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