Pular para o conteúdo principal

A queda de braço dos advogados de Léo Pinheiro

Defensores do empreiteiro divergem sobre a conveniência de o amigo de Lula fechar acordo de delação com a Justiça

Léo Pinheiro, diretor afastado da OAS
Léo Pinheiro, diretor afastado da OAS(Conteúdo)
Em uma conversa com pessoas próximas, o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro avaliou que são praticamente inexistentes as chances de a Lava Jato vir a ser anulada na Justiça. Essa possibilidade chegou a ser usada como argumento por alguns advogados da empreiteira que consideram que Pinheiro deve continuar calado. Outros defensores, mesmo não tendo simpatia pela ideia da delação, mostraram ao executivo que esta seria a única chance de ele evitar terminar seus dias encarcerado e quebrado financeiramente.
Avaliam que o acordo livraria Pinheiro de uma condenação em regime fechado, daria margem para a negociação de uma multa mais branda e aumentaria suas chances de continuar trabalhando -- como consultor, não mais como presidente. O executivo da OAS tem três bancas encarregadas da sua defesa -- em São Paulo, Curitiba e Brasília.
Ontem, a equipe de Curitiba, contrária à delação, divulgou uma nota em que nega "respeitosamente" que o cliente tenha intenção de fechar um acordo com a Justiça em troca de redução da pena, como revelou reportagem de VEJA desta semana. "Se negociaram a delação do Léo sem eu saber, abandono a defesa dele, porque sou radicalmente contra isso", afirmou a VEJA o advogado Edward Carvalho, um dos que assinam a nota. As tratativas do acordo de Pinheiro estão sendo feitas na Procuradoria Geral da República em Brasília. Além de informações sobre a participação no petrolão do ex-presidente Lula, de quem é amigo, o ex-presidente da OAS prometeu entregar ao Ministério Público uma lista de políticos beneficiados pelo esquema

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com...
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estim...
Lula se frustra com mobilização em seu apoio após os primeiros dias na cadeia O ex-presidente acreditou que faria do local de sua prisão um espaço de resistência política Compartilhar Assine já! SEM JOGO DUPLO Um Lula 3 teria problemas com a direita e com a esquerda (Foto: Nelson Almeida/Afp) O ex-presidente  Lula  pode não estar deprimido, mas está frustrado. Em vários momentos, antes da prisão, ele disse a interlocutores que faria de seu confinamento um espaço de resistência política. Imaginou romarias de políticos nacionais e internacionais, ex-presidentes e ex-primeiros-ministros, representantes de entidades de Direitos Humanos e representantes de movimentos sociais. Agora, sua esperança é ser transferido para São Paulo, onde estão a maioria de seus filhos e as sedes de entidades como a CUT e o MTST.