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Sob olhar da TV estatal, norte-coreanos prometem guerra aos EUA


Militares e civis marcham em Pyongyang após ditador Kim Jong-un ordenar que mísseis fossem posicionados para atacar 'imperialistas'

Soldados norte-coreanos na praça Kim Il-sung, no centro de Pyongyang

Dezenas de milhares de militares e civis norte-coreanos marcharam no centro de Pyongyang nesta sexta-feira em uma demonstração de apoio a um eventual ataque militar contra os Estados Unidos, afirmou a imprensa estatal. A magnitude da manifestação não pode ser confirmada por meios independentes, já que a censura no país é generalizada. O ato teria sido realizado na praça Kim Il-sung, e o ditador Kim Jong-un não estava presente.

Segundo a TV nacional, a manifestação foi organizada em apoio à decisão do Exército norte-coreano, tomada na terça-feira e ratificada por Kim Jong-un nesta sexta-feira, de ordenar o posicionamento de mísseis estratégicos para atacar o continente americano e as bases dos EUA no Pacífico. A medida é uma resposta aos treinamento de bombardeiros B-2 americanos sobre a Coreia do Sul no dia anterior.

Sob as imagens gigantes do pai de Kim Jong-un, Kim Jong-il, e de seu avô, Kim Il-sung, civis e soldados juraram obediência ao presidente. "A declaração foi um ultimato do Exército coreano contra os imperialistas americanos", declarou um porta-voz no início da manifestação. "Vamos pegar em armas e bombas por nosso respeitado líder Kim Jong-un."

Desde o início de março, quando a ONU adotou sanções contra a Coreia do Norte, o país vem aumentando sua retórica belicista. Embora especialistas duvidem que o país tenha capacidade para atingir a área continental dos EUA, afirmam que bases no Japão e na ilha americana de Guam estão no alcance das armas convencionais de Pyongyang. Washington, por sua vez, afirma que tem total condição de proteger seu território e o de seus aliados.

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