Arquivos do Dops sobre a ditadura serão liberados na internet na
segunda-feira
O Dops paulista foi uma
das principais centrais da repressão da ditadura militar (1964-1985), de onde o
governo controlava e reprimia movimentos políticos contrários ao regime. O local
foi palco de torturas e mortes.
“É apenas o começo. Continuamos o trabalho de digitalização e, nos próximos anos, iremos disponibilizar todo o material”, afirma o coordenador Carlos Bacellar. A divulgação oficial acontecerá em evento na segunda-feira no Arquivo Público do Estado de São Paulo, com a presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB), palestra e mesa-redonda com especialistas.
O material publicado online facilita o acesso do cidadão à documentação do Estado – das fichas publicadas, boa parte é nominal, ou seja, fichas pessoais –, e ao mesmo tempo abre uma fonte de pesquisa a estudiosos, jornalistas e público em geral. Até agora, era preciso ir pessoalmente ao Arquivo do Estado, no centro paulistano, para consultar esses documentos. Entre os milhares de fichados, há muitas personalidades.
Órgão era uma das principais centrais da repressão militar e foi palco de torturas e mortes
SÃO PAULO - O Arquivo Público do Estado de São Paulo
deixará disponível online, a partir da semana que vem, 274.105 fichas e 12.874
prontuários produzidos pelo Departamento de Ordem Política e Social, o Dops-SP
(1923- 1983). O material, que equivale a cerca de 10% de todo o acervo, poderá
ser acessado no site www.arquivoestado.sp.gov.br.
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Antigo prédio do Dops em São
Paulo
“É apenas o começo. Continuamos o trabalho de digitalização e, nos próximos anos, iremos disponibilizar todo o material”, afirma o coordenador Carlos Bacellar. A divulgação oficial acontecerá em evento na segunda-feira no Arquivo Público do Estado de São Paulo, com a presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB), palestra e mesa-redonda com especialistas.
O material publicado online facilita o acesso do cidadão à documentação do Estado – das fichas publicadas, boa parte é nominal, ou seja, fichas pessoais –, e ao mesmo tempo abre uma fonte de pesquisa a estudiosos, jornalistas e público em geral. Até agora, era preciso ir pessoalmente ao Arquivo do Estado, no centro paulistano, para consultar esses documentos. Entre os milhares de fichados, há muitas personalidades.
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