Em cúpula, países árabes dizem ter direito de armar rebeldes sírios
Texto pede reconhecimento da Coalizão Nacional Síria como única representante legítima do povo
DOHA - Participantes de uma cúpula árabe decidiram nesta terça-feira, 26, que
os países da Liga Árabe têm o direito de oferecer apoio militar aos rebeldes da
Síria, segundo uma declaração preliminar à qual a Reuters teve acesso.
O texto da cúpula, que ocorre no Catar, pede a organizações regionais e internacionais que reconheçam a Coalizão Nacional para as Forças Revolucionárias e Oposicionistas Sírias como única representante legítima do povo sírio.
Apesar do significado diplomático, a declaração, que ainda não foi aprovada oficialmente, pode ter poucas implicações práticas para os governos árabes.
É que esses países não estão submetidos aos embargos armamentistas declarados pela União Europeia e os EUA contra a Síria, e por isso cada um deles pode decidir por conta própria se fornece ou não armas aos rebeldes.
Embora cite como prioridade a busca por uma solução política para a crise síria, o texto "afirma o direito de cada Estado, de acordo com seu desejo, de apresentar todo tipo de medida para a autodefesa, inclusive militar, em apoio à resolução do povo sírio e do Exército Sírio Livre", diz o esboço de declaração.
A guerra civil síria, que já causou estimadas 70 mil mortes em dois anos, domina esta edição da cúpula árabe.
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Apesar do significado diplomático, a declaração, que ainda não foi aprovada oficialmente, pode ter poucas implicações práticas para os governos árabes.
É que esses países não estão submetidos aos embargos armamentistas declarados pela União Europeia e os EUA contra a Síria, e por isso cada um deles pode decidir por conta própria se fornece ou não armas aos rebeldes.
Embora cite como prioridade a busca por uma solução política para a crise síria, o texto "afirma o direito de cada Estado, de acordo com seu desejo, de apresentar todo tipo de medida para a autodefesa, inclusive militar, em apoio à resolução do povo sírio e do Exército Sírio Livre", diz o esboço de declaração.
A guerra civil síria, que já causou estimadas 70 mil mortes em dois anos, domina esta edição da cúpula árabe.
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