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Líbia prende dois acusados de estuprar ativistas britânicas


As mulheres de origem paquistanesa foram sequestradas na última quarta-feira, em Benghazi, segunda maior cidade do país


Um membro do exército da Líbia no complexo de óleo e gás de Millitah
Um membro do exército da Líbia no complexo de óleo e gás de Millitah

Dois soldados líbios acusados de sequestrar e estuprar três ativistas britânicas de origem paquistanesa na última quarta-feira, em Benghazi, foram presos nesta sexta. O porta-voz do Ministério de Defesa da Líbia, Abdul Salam Barghathi, disse à BBC britânica escreveu o ato como “individual e isolado”. O governo da Líbia pediu desculpas pelo ocorrido.





As mulheres faziam parte de um comboio de ajuda humanitária que se dirigia do Marrocos à Faixa de Gaza. Quando chegaram à fronteira do Egito, agentes migratórios negaram a permissão para passar. Cinco membros do comboio, incluindo as mulheres, pegaram um táxi para o aeroporto de Benghazi, com a intenção de voltar para a Grã-Bretanha. Quando foram paradas em um posto de controle, foram raptadas por cinco militares. Elas foram mantidas presas por horas, durante as quais dizem ter sido estupradas.



O embaixador Michael Aron disse à rede britânica que o incidente foi horrível e que as autoridades líbias estão investigando. Três outros suspeitos ainda estão foragidos. O grupo espera no consulado da Turquia e espera o retorno para a Grã-Bretanha.

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