Bovespa segue exterior e tem quinto pregão seguido em baixa
Ibovespa termina o dia com perda de 0,67% e recua ao patamar de 54 mil pontos pela primeira vez em 2013
SÃO PAULO - A Bovespa fechou em baixa pela quinta sessão seguida nesta segunda-feira e novamente no menor patamar desde julho passado. As incertezas geradas pela situação do Chipre permearam as ordens de vendas que, no pregão doméstico, foram disseminadas por todos os setores. Vale foi um dos destaques negativos, enquanto Oi e Gol lideraram as perdas do índice.
O Ibovespa terminou o dia com baixa de 0,67%, pela primeira vez no patamar de 54 mil pontos este ano. O índice fechou em 54.873,12 pontos, ainda o menor nível desde 26 de julho do ano passado (54.002,72 pontos). Na mínima, registrou 54.648 pontos (-1,08%) e, na máxima, 55.450 pontos (+0,37%). Nesses cinco dias no vermelho, acumulou perda de 3,7%. No mês, a baixa é de 4,44% e, no ano, de 9,97%. O giro financeiro totalizou R$ 6,082 bilhões, o menor do mês. Os dados são preliminares.
Os investidores até estavam mais aliviados pela manhã, com o acordo para ajudar a solucionar a crise do Chipre acertado na madrugada de hoje, no limite do prazo possível. Mas o temor de que o acordo possa ser estendido a outro país europeu em crise acabou deixando os investidores receosos.
E essa versão ganhou contorno mais forte com declarações do presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, de que o modelo do resgate cipriota poderia ser usado para outros países da zona do euro. Ele teria deixado claro em entrevista que o bloco não irá mais resgatar bancos sem impor perdas aos acionistas e investidores.
Com a piora das bolsas após as declarações, ele veio a público dar um desmentido: "O Chipre foi um caso específico. Os programas de ajustes macroeconômicos são personalizados à situação de cada país e modelos não são usados". Mas a declaração não impediu a queda das bolsas europeias e norte-americanas. O Dow Jones perdeu 0,44%, o S&P caiu 0,33%, e o Nasdaq recuou 0,30%.
Aqui, mais do que o cenário externo, a falta de apetite por ativos domésticos está inibindo uma recuperação do Ibovespa. Vale foi hoje um dos destaques de baixa, com rumores sobre a criação de uma nova tributação para o setor. A ação ON caiu 1,33% e a PNA, 1,69%. Bradespar, acionista da empresa, também recuou, 1,97%.
Ainda no setor, MMX ON recuou 2,88%. Os papéis do grupo X, no entanto, operaram com muita volatilidade na sessão, sendo que OGX ficou entre altas e baixas durante todo o dia. Acabou encerrando o pregão em +0,88%. OSX, por sua vez, despencou 13,73%. Petrobrás ON perdeu 0,71% e a PN ficou estável. Oi ON recuou 6,27% e Gol PN, 5,84%, as duas principais quedas do índice.
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O Ibovespa terminou o dia com baixa de 0,67%, pela primeira vez no patamar de 54 mil pontos este ano. O índice fechou em 54.873,12 pontos, ainda o menor nível desde 26 de julho do ano passado (54.002,72 pontos). Na mínima, registrou 54.648 pontos (-1,08%) e, na máxima, 55.450 pontos (+0,37%). Nesses cinco dias no vermelho, acumulou perda de 3,7%. No mês, a baixa é de 4,44% e, no ano, de 9,97%. O giro financeiro totalizou R$ 6,082 bilhões, o menor do mês. Os dados são preliminares.
Os investidores até estavam mais aliviados pela manhã, com o acordo para ajudar a solucionar a crise do Chipre acertado na madrugada de hoje, no limite do prazo possível. Mas o temor de que o acordo possa ser estendido a outro país europeu em crise acabou deixando os investidores receosos.
E essa versão ganhou contorno mais forte com declarações do presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, de que o modelo do resgate cipriota poderia ser usado para outros países da zona do euro. Ele teria deixado claro em entrevista que o bloco não irá mais resgatar bancos sem impor perdas aos acionistas e investidores.
Com a piora das bolsas após as declarações, ele veio a público dar um desmentido: "O Chipre foi um caso específico. Os programas de ajustes macroeconômicos são personalizados à situação de cada país e modelos não são usados". Mas a declaração não impediu a queda das bolsas europeias e norte-americanas. O Dow Jones perdeu 0,44%, o S&P caiu 0,33%, e o Nasdaq recuou 0,30%.
Aqui, mais do que o cenário externo, a falta de apetite por ativos domésticos está inibindo uma recuperação do Ibovespa. Vale foi hoje um dos destaques de baixa, com rumores sobre a criação de uma nova tributação para o setor. A ação ON caiu 1,33% e a PNA, 1,69%. Bradespar, acionista da empresa, também recuou, 1,97%.
Ainda no setor, MMX ON recuou 2,88%. Os papéis do grupo X, no entanto, operaram com muita volatilidade na sessão, sendo que OGX ficou entre altas e baixas durante todo o dia. Acabou encerrando o pregão em +0,88%. OSX, por sua vez, despencou 13,73%. Petrobrás ON perdeu 0,71% e a PN ficou estável. Oi ON recuou 6,27% e Gol PN, 5,84%, as duas principais quedas do índice.
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